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sábado, 23 de agosto de 2014

DELAÇÃO JOGA PETROBRÁS NO VENTILADOR EM 2014.

Há muito mais em jogo na delação prometida por Paulo Roberto Costa do que a simples prospecção dos podres que se acumulam nas profundezas da Petrobras, abaixo da câmara pré-moral. Se estiver falando sério, o ex-diretor da maior estatal do país está prestes a jogar as petromaracutaias no ventilador da sucessão presidencial de 2014. Uma novidade com potencial para sacudir o coreto da candidatura oficial, espalhando óleo queimado em suas vastas coligações.
Preso em Curitiba, Paulinho, como Lula costumava chamá-lo, conversou nesta sexta-feira (22) com Beatriz Lessa da Fonseca Catta Preta, uma advogada especializada na costura de acordos de delação premiada, nos quais o réu abre seus segredos à Justiça em troca de uma redução da pena. Como se fosse pouco, o doleiro Alberto Youssef informou ao seu advogado, Antônio Figueiredo Basto, que cogita acelerar a velocidade da hélice do ventilador, aderindo à delação.
Até aqui, o Planalto conseguiu deter o derramamento de óleo na pista da sucessão por meio da domesticação de duas CPIs no Congresso. Soltando a língua à vera, Paulo Costa vai mostrar os dentes da engrenagem que move a intermediação de interesses de empreiteiras e fornecedores da Petrobras e o pagamento de propinas a políticos. A implosão desse esquema parece inevitável, como inevitável foi o estouro das milionárias arcas do mensalão.
A inevitabilidade do estrondo é proporcional à octanagem dos papéis colecionados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público na Operação Lava Jato. Quebraram-se os sigilos de quase uma centena de contas bancárias. Apalparam-se mensagens eletrônicas de mais de três dezenas de celulares. Afora o papelório novo recolhido nesta sexta em batidas policiais feitas em 13 empresas, os investigadores já dispõem de mais de 80 mil documentos —o grosso ainda por analisar.

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Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/

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