RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

quinta-feira, 4 de abril de 2013

AÉCIO NEVES CHAMA REGIME MILITAR DE "REVOLUÇÃO".


Neto de Tancredo Neves, artífice da transição da era da farda para a fase do terno e gravata, o senador Aécio Neves tropeçou num vocábulo em discurso feito na cidade de Santos. Falando para 645 prefeitos reunidos no 57º Congresso Estadual de Municípios paulistas, o presidenciável do PSDB chamou a ditadura militar de “revolução de 64”.
Deu-se num instante em que Aécio discorria sobre os ciclos de centralização de poder na esfera federal desde o alvorecer da República. “Veio a revolução de 64, um novo período de grande concentração de poder nas mãos da União…”, disse o orador. Depois, indagado pelos repórteres, ele procurou esclarecer que sabe distinguir urubu de meu loro.
“Ditadura, revolução, como quiserem… É um regime autoritário que lutamos muito para que fosse vencido. Eu tenho muito orgulho de pelo menos participar do finalzinho da luta para a reconquista da democracia no Brasil. Uma ditadura que nós não queremos que se repita.”
Aécio deveria falar aos prefeitos de São Paulo nesta sexta (5). Sua presença foi antecipada em um dia. Talvez para evitar que coincidisse com a participação de outro presidenciável, o governador pernambucano e presidente do PSB, Eduardo Campos.
O senador tucano chegou ao encontro acompanhado do governador Geraldo Alckmin, que caprichou nos elogios: Aécio é “exemplo de estadista para São Paulo e para o Brasil”, disse. “É um dos homens públicos que eu diria vocacionado para servir o nosso país.”
No discurso e na entrevista, Aécio utilizou timbre de candidato. Disse coisas assim: “É triste ver que as questões centrais do Brasil, como a paralisia da economia, dos gargalos de infraestrutura, da trágica situação da saúde, do aumento da criminalidade, da estagnação da qualidade da habitação, não são tratados pelo governo. O governo parece que vive em outro mundo.”
Para Aécio, há dois países sob Dilma Rousseff. E cabe aos oposicionistas mostrar o que distingue um do outro: “O Brasil vai ter de conhecer dentro de pouco tempo a diferença entre o Brasil virtual da propaganda oficial e o Brasil real, que cabe às oposições mostrar.”

Fonte: Josias de Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.