No balanço que fez hoje para imprensa o ministro Garibaldi Alves mostra que se depender de resultados alcaçados na sua pasta, ele só deixa o ministério se quiser. Pois os números mostram que além de jogo de cintura político Garibaldi surpreende também com resultados práticos e importantes para o país.
Em 2011, a Previdência Social alcançou o melhor resultado nas contas desde 2002, considerando-se as duas clientelas – urbana e rural. A arrecadação acumulada no ano foi de R$ 251,2 bilhões e a despesa, R$ 287,7 bilhões, gerando uma necessidade de financiamento de R$ 36,5 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2010, quando o resultado ficou negativo em R$ 47,0 bilhões, houve uma queda de 22,3% no déficit.
O resultado agregado do mês de dezembro foi positivo: R$ 4,9 bilhões. O superávit é 32,6% maior que o alcançado no mesmo mês de 2010. É o saldo de R$ 34,7 bilhões de arrecadação e R$ 29,8 bilhões de despesa. Os números mostram que, em 2011, a arrecadação aumentou em patamares superiores aos do crescimento com pagamento de benefícios, respectivamente, 8,9% e 3,6%.
Benefícios – Em dezembro de 2011, a Previdência Social pagou 29,051 milhões de benefícios, sendo 25,176 milhões previdenciários e acidentários e, os demais, assistenciais. Houve elevação de 3,2% em comparação com o mesmo mês de 2010. As aposentadorias somaram 16,139 milhões de benefícios, uma elevação de 3,4% em relação ao número de aposentados existentes em dezembro de 2010.
Valor médio real – O valor médio dos benefícios pagos pela Previdência de janeiro a dezembro de 2011 foi de R$ 847,85. Em relação ao mesmo período de 2004, houve crescimento de 17,3%. A maior parte dos benefícios (68,2%) – incluídos os assistenciais – pagos em dezembro de 2011 tinham valor de até um salário mínimo, contingente de 19,8 milhões de benefícios. Em dezembro, dos 19,2 milhões de segurados com benefícios de um salário mínimo 43,52% referem-se a pagamentos do setor rural e 36,42% do setor urbano.
Fonte: Thaísa Galvão
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