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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PRÉ-CANDIDATOS AVALIAM PROPOSTA DE UNIÃO NO 1º TURNO.

A tese do presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia, de que a base aliada da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deve sair unida já no primeiro turno da eleição municipal em Natal está longe de ser uma unanimidade, pelo menos neste momento. Os dois pré-candidatos da ala governista - os deputados Rogério Marinho (PSDB) e Hermano Morais (PMDB) - ponderaram sobre a necessidade de um diálogo mais insistente antes de se deflagrar o processo eleitoral. Eles enfatizaram também a necessidade de se respeitar às peculiaridades e as aspirações de cada grupo político. "Não considero essa hipótese [de candidatura única]. O projeto do PMDB está posto e não é uma ideia pessoal e sim partidária. Nossa candidatura faz parte do que vem orientando a legenda nacional, tem acolhida na estadual e atende aos anseios e apelos do partido de Natal", destacou Hermano Morais. Ainda que com um tom firme sobre o projeto peemedebista o parlamentar deixou claro que a proposta de Agripino será, ainda assim, analisada.
Já o pré-candidato do PSDB, Rogério Marinho, deu voz a uma tese que expõe tanto a possibilidade de candidatura única quanto a deixa para um possível "encontro de aliados" em caso de haver segundo turno. Ele observou que o grupo afim aos democratas tem de três a quatro meses para definir se será mais inteligente e racional o lançamento de um só projeto que signifique melhor possibilidade de êxito eleitoral, ou se poderá ser mais viável o lançamento de propostas paralelas na primeira fase da campanha. "Esse processo acho que até abril ou maio nós teremos a possibilidade de nos sentar na mesa de negociação cada um apresentando o seu partido, mas levantando o interesse maior da sociedade", destacou o parlamentar.
Rogério admitiu que o PSDB trabalha com a tese de que o aliado com condições mais viáveis - e a depender da estratégia do grupo - sairá na frente quando da escolha do candidato que representará a base governista. "Nós não teríamos nenhuma dificuldade de votar em outra candidatura desde que tivéssemos certeza de que esta é melhor que a nossa", assinalou.
Ele defendeu que o grupo aliado defina critérios, como por exemplo o melhor projeto e com mais receptividade para a sociedade. "Na hora que há critérios fica muito mais fácil. Não podemos ter soluções mágicas", ponderou. As lideranças que acompanham o deputado tucano estiveram na linha de frente da campanha de Micarla de Sousa (PV), em 2008, após o sinal verde dado pelo próprio Rogério. Mas logo no início da gestão, ele ressaltou que a gestão era decepcionante e rompeu a aliança política inclusive retirando de rota a equipe que indicou para compor a administração. "A população de Natal está com uma ressaca muito grande da atual administração, então a população não está querendo candidaturas que não tenham projetos na cidade", finalizou ele.
Senador defendeu unidade
Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o senador José Agripino Maia defendeu que o grupo que compõe o arco de alianças em torno da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no Rio Grande do Norte se apresente com candidaturas únicas em Natal e Mossoró, na eleição deste ano. O senador incluiu ao leque de aliados o PSDB, o PMDB e legendas próximas politicamente aos democratas. O nome que poderia representar os governistas, no entanto, não foi externado pelo senador. "Quem senta à mesa para dialogar e buscar parcerias não pode chegar com um nome pronto", afirmou ele, ao ser indagado se o deputado federal Rogério Marinho, pré-candidato tucano (a sigla mais próxima dos democratas) já sai em vantagem.
Agripino não deixou pistas sobre a possibilidade ou não da legenda que comanda apresentar um candidato próprio em Natal ou Mossoró, mas no que concerne à capital deixou claro que "o partido pode ter uma candidatura própria e pode não ter". O tema, assegurou o senador, somente se definirá em meados de abril ou maio. "O DEM tem conversas com o deputado Rogério, bons entendimentos com o PSDB, mas esse processo não está fechado", assinalou. Os tucanos são os aliados preferenciais dos democratas e isso é externado prontamente pelas principais lideranças de ambas as legendas.

Fonte: Tribuna do Norte

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