O Ministério das Comunicações anunciou que vai avaliar se a Rede Globo de Televisão transmitiu imagens “contrárias à moral familiar e aos bons costumes”, ao mostrar ao vivo um suposto abuso sexual de um participante do reality show Big Brother Brasil.
A análise das imagens pode levar à abertura de um processo público que, por sua vez, pode levar à interrupção da concessão do serviço à empresa.A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também vai debater se houve abuso por parte da Globo, ao transmitir as cenas ao vivo, em nome da audiência ao programa. Outros órgãos do governo federal já se manifestaram sobre o caso.
O Ministério da Justiça anunciou que debateria o assunto ainda na terça-feira (17), mas até as 12h desta quarta (18) ainda não havia se manifestado.A Secretaria de Políticas para as Mulheres, que já havia solicitado as providências cabíveis sobre o caso, declarou, em nova nota, que acompanha as investigações instauradas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio.
As cenas mobilizam desde a manhã de domingo (15) os movimentos por democratização das comunicações, de defesa dos direitos das mulheres, participantes das redes sociais e até a velha mídia. Além da discussão sobre a violência contra a mulher, o episódio levanta questões sobre a responsabilização da emissora, que pode ser acusada de favorecimento ao delito.
Fonte: Robson Pires
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