Com a decisão, a empresa fica proibida de oferecer ou executar qualquer serviço de controle de fauna ou pragas, sob pena de multa de R$ 10 mil por ato de violação
Segundo o processo, o produto — divulgado como ecológico e destinado a afastar pombos — teria sido aplicado na murada de uma residência, mas acabou aprisionando, ferindo e matando diversas aves. O magistrado destacou que, embora as provas ainda não confirmem integralmente a relação de causa e efeito, há fortes indícios de que os danos ambientais tenham sido provocados pela empresa, o que justificou a adoção das medidas cautelares.
Com a decisão, a empresa fica proibida de oferecer ou executar qualquer serviço de controle de fauna ou pragas, sob pena de multa de R$ 10 mil por ato de violação, além de possível responsabilidade cível e criminal.
PCDF e protetores instalam casinhas para cães e gatos de rua
Os materiais apreendidos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil, onde passarão por perícia técnica no prazo de 90 dias. O objetivo é determinar as propriedades da substância e verificar se ela foi, de fato, responsável pela morte e sofrimento dos animais. Caso a perícia confirme os danos, o caso poderá ter desdobramentos criminais.
Na decisão, o juiz afirmou ter agido com base no princípio da precaução — “in dubio pro natura” (na dúvida, a favor da natureza), que orienta a adoção de medidas preventivas diante de possíveis riscos ambientais. A empresa será citada e intimada para apresentar defesa, e o Ministério Público do DF foi notificado para acompanhar as investigações.
Fonte: Ana Carolina Alves/Correio Braziliense
Foto: Material Cedido
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.