A polícia civil do Ceará investiga o crime de vilipêndio a cadáver. Familiares dos mortos passaram mal e precisaram ser levados ao hospital
A reportagem recebeu imagens de pelo menos dois túmulos quebrados, que mostram também ossos humanos espalhados pelo Cemitério dos Gomes, como é conhecido o local. Familiares dos mortos passaram mal e precisaram ser levados ao hospital municipal. Ninguém foi preso pelo crime, até a publicação desta matéria.
"A ocorrência foi registrada por meio de um Boletim de Ocorrência. O caso é investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Coreaú, unidade da PCCE que realiza oitivas e diligências no intuito de elucidar a ocorrência", confirmou a polícia civil, em nota.
O crime de vilipêndio a cadáver (ou suas cinzas) é previsto no Código Penal Brasileiro (CPB), no capítulo "Dos crimes contra o respeito aos mortos". As penas para os criminosos são detenção de um a três anos e multa.
Um morador de Coreaú, que não quis se identificar, afirmou à reportagem que o crime "potencializou o sentimento de fracasso da população local frente ao avesso da violência, inclusive a perturbação do descanso dos seus mortos".
"Familiares, amigos e contemporâneo lamentam a ocorrência, uma vez que, durante 155 anos de emancipação política de Coreaú, não foi relatada tamanha crueldade e desrespeito aos que dormem", completou.
A polícia civil ressaltou que "a população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia".
Segundo a Instituição, a população também pode procurar o canal "e-denúncia, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/. As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (88) 3625-1432, da Delegacia de Polícia Civil de Coreaú. O sigilo e o anonimato são garantidos".
Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Reprodução
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