O município de Alexandria, no Oeste potiguar, vive a expectativa do juri de Francisco Auricélio Fidélis, "O coroinha Invocado", como ele mesmo auto intitulava-se, que matou no dia 23 de novembro de 2018, a esposa, Maria da Conceição Barbosa, "Ceição", que perdeu a vida de forma covarde e sem a menor chance de defesa, vítima de inúmeras facadas desferidas pelo então esposo.
O assassino convidou-a para ir até a casa lotérica do município e em seguida a conduziu para um matagal cerca de 6 quilômetro da cidade, onde a matou.
O feminicídio abalou a cidade norte-rio-grandense, de pouco mais de 13 mil habitantes.
Após praticar o ato insano, Francisco Auricélio, em fuga, passou a ameaçar algumas pessoas próximas, por meio de mensagens de whatsapp, afirmando veementemente que haveria de matar cada um dos que ele entendia envolvido no fato que culminou com a selvageria praticada.
Durante o tempo em que ficou foragido, diversas famílias mudou a rotina em função das ameaças do acusado, que se espalharam nas redes sociais e trouxeram danos diversos a muitos familiares da vítima e população em geral.
A expectativa da população é que Francisco Auricélio Fidélis pegue a pena máxima possível, não como forma de pagar pelo crime cometido, tendo em vistas que não há como reparar tamanho dano, entretanto, para se manter afastado da sociedade, já que é, aparentemente, uma figura muito difícil de ressorcializar-se.
O tribunal do júri de Alexandria reúne-se amanhã, dia 10 de junho, a partir das 8h30, onde o réu será julgado.
"A única coisa que queremos, é que o réu seja punido na forma da lei e do direito, por se tratar de um ser humano que oferece imenso risco á sociedade", afirmou um dos parentes da vítima que não quis se identificar.
Auricélio está preso no presídio regional de Pau dos Ferros, cidade que fica à aproximadamente 50 quilômetros de Alexandria.
Francisco Auricélio Fidélis, foi preso em Larvas de Mangabeira, no estado do Ceará, em 29 de dezembro do mesmo ano, pelo então delegado de polícia civil de Alexandria, Aroldo Chaves e sua equipe, com o auxílio da polícia militar do Ceará.
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