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domingo, 6 de fevereiro de 2022

MULHER QUE TOMAVA CHÁ PARA EMAGRECER, MORRE E CAUSA FOI COMPLICAÇÃO NO FÍGADO DEVIDO O CONSUMO DESTE PRODUTO

A enfermeira Mara Abreu, que tomou cápsulas de um chá emagrecedor, morreu nessa quinta-feira (3) após complicações de um transplante de fígado no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Mara foi submetida ao transplante após ter uma hepatite fulminante. De acordo com a família, os médicos suspeitam que a hepatite foi causada pelo consumo de um chá em cápsulas que mistura 50 ervas diferentes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta sexta-feira (4) para alertar que produtos com a marca "50 Ervas Emagrecedor" estão proibidos no país desde 2020.

Uma médica gastroenterologista do Hospital das Clínicas que participou do tratamento de Mara usou as redes sociais para alertar para os riscos de tomar chás emagrecedores.

Mara Abreu tinha 42 anos e era enfermeira no Hospital Santa Joana. Seu corpo foi cremado e o velório ocorreu nesta sexta-feira (4) no Funeral Tatuapé, na Zona Leste da capital.

Prima fala sobre internação

Segundo Márcia Cristina Oliveira, prima de Mara, os médicos do HC começaram a investigar qual poderia ser o remédio por trás do quadro de hepatite medicamentosa. A pedido da equipe médica, os familiares ajudaram na busca e encontraram o chá em cápsulas.

"Aí a gente começou a fuçar as coisas dela, e encontramos na gaveta dela esse chá em cápsulas, e levamos para eles. Foi quando eles constataram, pela composição daquelas cápsulas, que tudo ali era prejudicial ao fígado", disse Márcia.

Médica faz alerta

Nas redes sociais, a médica Liliana Ducatti Lopes, que é cirurgiã do aparelho digestivo e realiza transplantes de fígado, disse que a paciente teve hepatite fulminante após tomar um chá emagrecedor de 50 ervas, incluindo chá verde, carqueja e mata verde.

No vídeo publicado no Instagram, Liliana afirmou que na literatura médica há casos semelhantes ao da paciente, que não tinha nenhum problema de saúde prévio e desenvolveu uma falência aguda do fígado gravíssima

"São casos dramáticos", afirma a médica.

De acordo com Liliana, sempre que recebe esses pacientes, a primeira coisa que faz é investigar a causa. Na grande maioria das vezes [a causa] é medicamentosa.

Fonte: Cidadão 190

Título Nosso

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