O empresário Carlos Wizard desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), nesta segunda-feira (28). Ele estava nos Estados Unidos e voltou para o Brasil para participar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 na quarta-feira (30).
Wizard deve prestar depoimento na CPI por conta da suspeita de que ele faça parte de um “gabinete paralelo”, que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro a tomar medidas ineficazes de combate à pandemia. O empresário nega a acusação e a defesa afirma que Wizard auxiliou o ex-ministro Eduardo Pazuello, de forma voluntária, por cerca de 20 dias, durante o processo de transição após a saída de Nelson Teich.
O depoimento de Carlos Wizard estava marcado para o último dia 17 de junho, mas o empresário não compareceu. A defesa alegou que ele estava nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de saúde de um parente.
Foi solicitado o depoimento por videoconferência, mas o pedido não foi atendido pela comissão. Na época, os advogados argumentaram que se Wizard deixasse o território americano, não conseguiria voltar por causa das restrições migratórias provocadas pela pandemia de covid-19.
Diante do impasse, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), solicitou à Justiça a retenção do passaporte do empresário. A juíza federal Marcia Souza de Oliveira, da 1ª Vara Federal em Campinas (SP), autorizou a Polícia Federal (PF) a realizar a diligência, mas o empresário não foi encontrado. Dessa forma, a magistrada autorizou apenas a retenção do documento após o retorno ao Brasil.
Após o desembarque nesta segunda-feira (28), ele foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Viracopos para entregar o documento. Na sequência, o empresário deixou a Polícia Federal e embarcou em um jatinho particular para Brasília (DF).
Fonte: G1/ Isto É
Foto: Reprodução
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