O governo federal anunciou nesta terça-feira (dia 30), em cerimônia no Palácio do Planalto, a prorrogação do auxílio emergencial por dois meses, mas ainda não informou os valores das próximas parcelas. Os repasses adicionais serão feitos entre julho e agosto. Em cada mês, o total transferido a cada beneficiário será de R$ 600, mas os pagamentos poderão ser divididos em até quatro parcelas. Não será preciso fazer novo cadastro para receber os créditos extras. Quem ainda não fez o requerimento, porém, pode fazer isso até amanhã.
A lei que criou o auxílio estabeleceu o pagamento de R$ 600 por três meses, a partir de abril, mas permitiu que o Executivo prorrogasse a duração por meio de um decreto. Foi o que fez Bolsonaro. O Decreto 10.412 foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (dia 1º de julho).
Durante a solenidade desta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que uma possibilidade é fazer com que, na prática, beneficiários recebam uma parcela de R$ 500, outra de R$ 400 e outra de R$ 300.
Isso seria feito por meio de quatro parcelas: um pagamento de R$ 500 no início de julho; um pagamento de R$ 100 no fim de julho seguido por outro de R$ 300 no início de agosto (somando R$ 400); e, por fim, outra transferência de R$ 300 no fim de agosto.
Guedes não deixou claro se a fórmula é considerada ou já está decidida. O Ministério da Economia informou que os detalhes seriam passados pelo Ministério da Cidadania, que não deu informações.
Fonte: Marcello Corrêa, Daniel Gullino e Leandro Prazeres/Extra
Foto: Pablo Jacob
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