Estudo da Moderna obteve resposta imune contra a doença, incluindo a proteção das vias aéreas superiores e inferiores dos animais.
Uma vacina desenvolvida pela empresa de biotecnologia Moderna induziu "resposta imunológica robusta" ao frear a replicação do novo coronavírus em estudo realizado com macacos-rhesus.
Os pesquisadores aplicaram duas doses da "MRNA-1273" nos primatas, que protegeu contra infecções nos pulmões e nariz. Os resultados foram divulgados na revista New England Journal of Medicine nesta terça-feira (28).
"Este estudo pré-clínico mostra que a MRNA-1273 protege contra altas doses de infecção pelo SARS-CoV-2 em primatas e previne doenças pulmonares em animais, o que confirma os avanços que estamos fazendo com a vacina", declarou em comunicado o presidente, Stephen Hoge.
No início do mês, a empresa já havia anunciado que a vacina apresentou resultados positivos no primeiro teste em humanos.
A imunização produziu anticorpos em 45 voluntários com idades entre 18 e 55 anos. Eles receberam duas doses, com intervalo de 28 dias.
Ninguém apresentou efeito colateral grave, porém metade relatou reações leves ou moderadas, como fadiga, dor de cabeça, calafrios, dores musculares ou dor no local da injeção.
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