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quinta-feira, 25 de junho de 2020

PREFEITO DE CARAÚBAS DIZ QUE OPOSIÇÃO BUSCA "CRIAR FATO POLÍTICO" APÓS PRESIDENTE DA CÂMARA RETIRAR INVESTIGAÇÃO DE PAUTA

Foi retirado de pauta na sessão ordinária remota da Câmara de Caraúbas um pedido para formação de uma Comissão Parlamentar Processante para investigar sobre a folha de pagamento dos servidores da Prefeitura caraubense. O presidente do Legislativo, Zeca Alves (PP) atendeu a uma recomendação da assessoria jurídica da casa que verificou necessidade de adequação no requerimento.
O pré-candidato ao executivo caraubense Edu Licurgo (PL), junto com os demais vereadores oposicionistas Titica de Lúcio (MDB), Socorro Melo(MDB) e Josean Amorim (MDB), juntos, entraram com o pedido de investigação na terça-feira dia 24/06, na casa legislativa. Segundo estes, a implantação de uma CPP é necessária para que sejam apurados, analisados e julgados a possibilidade de atos de infração político-administrativos da gestão do Prefeito Júnior Alves (PSD).
No documento, a bancada de oposição questionava sobre pontos apontados como sendo graves, como o cumprimento da carga horária, a locação de veículos, assiduidade dos funcionários, além do fato que na relação constam servidores com cargos efetivos que não teriam passado por concurso público.
A CPP na Câmara de Caraúbas equivale a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em outras casas Legislativas.
Outro lado
Entramos em contato com o Prefeito de Caraúbas que nos encaminhou a seguinte nota:
“Esse movimento é natural no meio político atual e é lamentável. Não existe o desejo de investigar e sim de criar um fato político. Foram três anos sem nenhum problema para somente às vésperas do período eleitoral aparecer um pedido de CPP – Comissão Parlamentar Processante.
É apenas uma forma de ganhar um palanque, alguma projeção, já que durante os primeiros anos de mandato, a atuação foi praticamente nenhuma por parte da oposição. Respeitamos o Legislativo e confiamos que haverá uma solução eficiente para o caso.
Estamos muito tranquilos porque sabemos que esse pedido não se sustenta. Informamos todos os meses a folha, que é pública, para os órgãos de fiscalização e não existe qualquer consideração desses órgãos apontando irregularidades. Não existe nenhum procedimento instaurado. Quando faltam argumentos, sobra esse tipo de coisa”.

Fonte: Diário Político

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