Inquérito apura suposta interferência na Polícia Federal, relatada pelo ex-ministro Sergio Moro.
A Polícia Federal comunicou nesta terça-feira (23) ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que deverá ouvir o presidente Jair Bolsonaro em inquérito que investiga acusações de Sergio Moro. O ex-ministro da Justiça havia afirmado, ao deixar o cargo, que Bolsonaro teria tentado interferir na Polícia Federal.
O depoimento do presidente da República é o último para a PF concluir as investigações do inquérito. Cabe ao ministro Celso de Mello determinar se Bolsonaro irá ou não depor no inquérito.
Outra investigação que atinge aliados do Governo Federal é a respeito de atos antidemocráticos. A Procuradoria-Geral da República disse ao Supremo que uma rede estruturada de comunicação virtual trabalha para desestabilizar a democracia e obter ganhos econômicos e políticos.
Em documento, a Procuradoria indica que as "manifestações têm-se apresentado com uma infraestrutura mínima", o que tornaria "necessário saber como se opera a disponibilização desses meios" e verificar de onde vem os "recursos que financiam as aquisições". A PGR conclui que há participação de parlamentares tanto na expressão e formulação de mensagens quanto na propagação e visibilidade.
Com base nessas evidências, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a preservação de tuítes e dados dos usuários, além de nome, e-mail, endereços de IP e quebra dos sigilos bancários e fiscais de empresas investigadas entre abril do ano passado e maio deste ano. Neste mesmo inquérito, Moraes determinou a prisão temporária de Sara Giromini.
Fonte: SBT
Foto: Web
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.