RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

sábado, 20 de junho de 2020

CERCO DA PF E DO STF A BOLSONARISTAS ELEVA PRESSÃO SOBRE O PRESIDENTE

Ofensiva contra militantes, políticos e empresários busca o dinheiro que financia fake news e ataques à democracia.

A rede de apoiadores radicais ajudou a deflagrar a onda do bolsonarismo nas últimas eleições e, na chegada do capitão ao poder, tem sido importante para manter acesa a chama da militância nas ruas e na internet, com a tática de acuar os rivais à base de golpes digitais abaixo da linha da cintura. Sua ferramenta mais conhecida é o uso de fake news, rapidamente espalhadas pelas redes sociais com a ajuda de “robôs”, como são conhecidos os perfis postiços. Embora tenham sido muito úteis até agora, esses soldados se tornaram uma dor de cabeça ao Palácio do Planalto por serem os principais alvos de dois inquéritos em curso no STF relacionados à disseminação de notícias falsas e à organização de atos antidemocráticos. Conforme revelou a coluna Radar, de VEJA, as investigações já identificaram digitais de um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, no chamado “gabinete do ódio”, um grupo que usaria as dependências do Palácio do Planalto para promover campanhas virtuais contra adversários do governo.
O lance mais recente do cerco liderado pelo STF ocorreu na terça-feira 16, quando policiais federais bateram à porta de 21 endereços de nomes influentes e de ilustres desconhecidos do universo de redes sociais que mantêm viva a militância de Bolsonaro. A ação, a mando do ministro Alexandre de Moraes e a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, tem um objetivo: achar o caminho do dinheiro que financia atos com pedidos de fechamento do Congresso e do STF e defesa da intervenção militar e da ditadura. A busca por provas nos imóveis dos suspeitos desencadeada por essa investigação atingiu um deputado aliado, Daniel Silveira (PSL-RJ), e duas figuras importantes na estruturação do Aliança pelo Brasil, o partido que o bolsonarismo pretende criar: o marqueteiro Sérgio Lima e o advogado Luís Felipe Belmonte — este, o número 2 na sigla, abaixo apenas do próprio Bolsonaro, que é o presidente. Além disso, Moraes quebrou o sigilo bancário e fiscal de dez deputados e um senador governistas — um dos objetivos é apurar se dinheiro público, como o da cota parlamentar, é usado para financiar perfis agressivos na internet.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Edoardo Ghirotto e Eduardo Gonçalves/Veja
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.