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quinta-feira, 12 de julho de 2018

DEPUTADOS DO PT QUE PEDIRAM LULA SOLTO CHEGARAM NA PF NA MESMA HORA QUE SAIU DECISÃO DE PLANTONISTA.

Desembargador Rogério Favreto decidiu colocar ex-presidente na rua às 9h05 do domingo; no mesmo momento Wadih Damous e Paulo Pimenta avisaram polícia sobre decisão.

Dois dos três deputados federais que apresentaram o habeas corpus com pedido de liberdade para Luiz Inácio Lula da Silva, Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS), chegaram na sede da Polícia Federal em Curitiba – o berço da Operação Lava Jato – no mesmo momento em que o desembargador do plantão do Tribunal Regional Federal (TRF-4) Rogério Favreto expedia a decisão acatando os argumentos de que havia “fato novo” no processo.
Lula está condenado em segundo grau a 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex e cumpre pena em uma cela especial para ele no prédio da Superintendência da PF, desde o dia 7 de abril. Era 9 horas e 5 minutos quando o despacho de Favreto foi assinado eletronicamente e as partes envolvidas no pedido puderam tomar conhecimento.
Damous e Pimenta já estavam na sede da PF, no aprazível bairro do Jardim Santa Cândida, num dos extremos da capital paranaense. Da área central da cidade, onde estão a maioria dos hotéis, são pelo menos 15 minutos para chegar até o local.
Em três declarações feitas pelos deputados e registradas no perfil do Facebook de Lula no domingo, 8, para os manifestantes pró-Lula e para jornalistas, na frente da PF, eles afirmam e repetem que os dois chegaram às 8h30 na sede da PF.
Os dois afirmam ainda que o despacho do desembargador do plantão do TRF-4 com a decisão de decretar a soltura do ex-presidente já havia sido dado e comunicado à polícia. O despacho entrou no sistema eletrônico de processos do tribunal às 9h05 exatamente.
Os dois autores do habeas corpus pediram para falar com os policiais logo depois das 9 horas, segundo apurou o Estadão.
Ao longo do dia, os dois reiteraram que estavam na PF desde as 8h30 e também que o juiz federal Sérgio Moro – titular da Lava Jato na primeira instância – estaria de férias em Portugal, o que não foi confirmado. E que a decisão dele de não liberar Lula e pedir o posicionamento do relator do processo no TRF-4, João Pedro Gebran Neto, seriam ilegais. A intervenção de Moro apontando a ilegalidade do ato de Favreto foi referendada depois por Gebran, pelo presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, e pela presidente do STJ, ministra Laurita Vaz.
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Fonte: Julia Affonso, Fausto Macedo e Luiz Vassallo/Estadão

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