Vendo o cenário do momento, com aliados de fato e não de direito, vem à tona as eleições de 2014.
A chapa do então candidato a governador, Henrique Eduardo Alves (MDB), juntou partidos de todas as cores, prefeitos, deputados, vereadores…
Palanque inchado e…
Contados os votos, o chapão montado pelo grupo de Henrique elegeu 16 deputados estaduais e 6 federais, e não elegeu Henrique governador.
Mas…por quê?
Porque os aliados de Henrique, na realidade eram aliados do seu adversário, o governador eleito Robinson Faria (PSD).
Robinson sabe como isso aconteceu.
Hoje o palanque de Robinson, que trabalhou a melhor coligação proporcional, atrai aliados do adversário Carlos Eduardo.
E a história pode se repetir, da mesma forma, só que na contramão.
Robinson pode hoje estar do outro lado.
Basta que feche coligações sem garantir que os aliados vão para as ruas e peçam votos para ele.
O mesmo chapão que deselegeu Henrique e elegeu Robinson em 2014, hoje pode deseleger Robinson e facilitar a ida de Carlos Eduardo, primo de Henrique, para o segundo turno.
De diferente este ano em relação a 2014, só a presença da senadora Fátima Bezerra (PT).
Que disputa o Governo sabendo que, mesmo se não for eleita, terá 4 anos de mandato no Senado.
Mesmo sem essa preocupação dos adversários, Fátima segue liderando as pesquisas.
Fonte: Thaísa Galvão
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