Ex-diretor da Dersa é apontado como 'operador' do PSDB em São Paulo e suspeito de participar do desvio de dinheiro de obras públicas. Ministro também mandou soltar a filha de Souza.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar novamente, na noite desta quarta-feira (30), o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, preso de manhã pela segunda vez – em 11 de maio, Gilmar Mendes já havia concedido liberdade a ele.
Gilmar Mendes ainda mandou soltar a filha de Paulo Vieira – Tatiana Arana Cremonini – que também está presa.
O ex-diretor da Dersa foi preso em 6 de abril, por ordem da Justiça Federal de São Paulo, mas obteve liminar (decisão provisória) de Gilmar Mendes em 11 de maio para ser solto.
Ele voltou a ser preso na manhã desta quarta-feira (30) por representar, segundo o Ministério Público, risco às investigações, em razão de suposta ameaça de testemunhas.
Souza é suspeito de participar do desvio de recursos de obras públicas em governos do PSDB no estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, em gestões de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin. Também é investigado por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça.
Quando foi preso pela primeira vez, Gilmar Mendes considerou que não havia razão para prisão preventiva porque as suspeitas eram antigas.
No novo pedido, a defesa argumentou que o juiz de São Paulo descumpriu a liminar concedida pelo ministro do Supremo. Os advogados afirmaram que Paulo Vieira não trabalha mais na Dersa desde 2010 e que "não se justifica deduzir" que ele tenha influência.
Fonte: Mariana Oliveira - TV Globo/G1
Foto: Reprodução/TV Globo
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