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quinta-feira, 31 de maio de 2018

DECISÃO DE GILMAR MENDES CONTRIBUI COM SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE, DIZ PROCURADORA.

Paulo Preto, operador do PSDB, foi beneficiado por decisão do ministro, pela segunda vez, durante audiência de custódia.

A procuradora regional da República Adriana Scordamaglia, integrante da Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo, afirmou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal (STF) Gilmar Mendes de soltar o ex-diretor da Dersa Paulo Preto alimenta a sensação de impunidade.
A fala depois da audiência de custódia da prisão de Paulo Preto, que recebeu a notícia de sua soltura antes mesmo de seu final. “Foi uma audiência sui generis, que foi atropelada ao seu final com uma liberdade concedida pela última instância”, criticou a procuradora regional da República.
Para ela, houve “supressão das instâncias já que nós temos um tribunal e o Supremo Tribunal Federal é a ultima instancia a que os réus devem recorrer”.
Segundo Adriana, os réus tiveram uma reação de felicidade “porque o direito de liberdade deles tinha sido reassegurado por uma decisão de ministro que não faz parte da relação processual a qual estamos integrando”.
“A audiência estava se encerrando com a manutenção da prisão dos corréus José Geraldo e Paulo Vieira”, conta Adriana. “Causou-me inda mais estranheza o teor da decisão cujo HC foi concedido de ofício para a corré Tatiana [filha de Paulo Preto]”.
Segundo a procuradora regional da República, o MPF estava convicto de que haviam fundamentos para a prisão, afinal o órgão não sai “pedindo a prisão de qualquer um”. “Nós cumprimos o nosso papel, não vamos esmorecer com decisões como essa, só queremos ver a justiça sendo feita”, diz.
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Fonte: Kalleo Coura/Jota.Info
Foto: Flickr/FGV

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