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domingo, 6 de agosto de 2017

NOVO GOVERNADOR DO AMAZONAS SERÁ ELEITO EM SEGUNDO TURNO.

Amazonino Mendes (PDT) e Eduardo Braga (PMDB) voltam a se enfrentar no dia 27 de agosto.

O Amazonas começou a escolher neste domingo os novos governador e vice, que vão substituir José Melo (Pros) e José Henrique de Oliveira, cassados por compra de votos na disputa de 2014. A eleição foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio, quando condenou a chapa. Às 20h20, com 97,65% das urnas apuradas, estava definido que a disputa seguiria para segundo turno.
Amazonino Mendes (PDT), que tem como vice o deputado estadual Bosco Saraiva (PSDB), liderava com 38,9% dos votos. Eduardo Braga (PMDB) e o vice Marcelo Ramos estavam em segundo lugar, com 24,7% dos votos. Foram contabilizados 24,2% de abstenções, 12,5% de votos nulos e 3,5% de votos brancos. O segundo turno sera realizado no dia 27 de agosto.
Rebeca Gargia (PP) aparece com 18,2%, seguida por Jose Ricardo (PT), com 12,4%; Luiz Castro (Rede), com 2,7%; Wilker Barreto (PHS), com 1,5%; Marcelo Serafim (PSB), com 1,3%; e Jardel (PPL), com 0,2%. Liliane Araújo, que teve a candidatura indeferida, recebeu mais de 63 mil votos, considerados nulos.
Antes de acontecer o segundo turno, o TSE ainda vai precisar colocar um ponto final à disputa judicial, porque vai analisar o recurso da chapa cassada. Os vencedores da nova eleição só poderão tomar posse se a corte eleitoral confirmar a condenação – o que tende a acontecer. Ainda assim, os cassados poderão apresentar novo recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da confusão, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, que esteve neste domingo no Amazonas, considera a pendenga um fato superado. Segundo o ministro, os recursos apresentados ao TSE devem ser julgados em, no máximo, duas semanas.
— Resolvemos bem uma tensão institucional. Isso está superado. Vamos julgar os embargos de declaração e as partes, se quiserem, vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) discutir os seus direitos, mas acredito que esse tema já está resolvido. Não há justificativa mais para esse temor — declarou o ministro.
Gilmar elogiou a decisão do TSE de determinar nova eleição, como determina a reforma eleitoral. Pela regra anterior, havia a possibilidade de dar posse ao segundo colocado, ou de haver eleição indireta, na Assembleia Legislativa. Para o ministro, a nova regra fortalece a democracia.
— Foi um passo importante o fato de mandar-se fazer novas eleições. A legislação passou a determinar que se fizesse novas eleições, e não aquela hipótese de se assumir o segundo lugar, ou mesmo fazer uma eleição indireta. Me parece que isso é extremamente salutar para o nosso processo democrático. Tenho a impressão de que, no futuro, vão se diminuir as impugnações. Havia um jogo de que se poderia impugnar o candidato vencedor, porque a vitória ficaria no colo do segundo lugar. Isso era uma certa fraude à vontade do eleitor — explicou o ministro.
VEJA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Carolina Brígido - O Globo

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