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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

NOVA FRAUDE EM BOMBA DE GASOLINA É DIFÍCIL DE NOTAR. FRENTISTAS DÃO DICAS CONTRA GOLPES.

O caso recente de um cliente que foi vítima de fraude é lembrado por dois frentistas que trabalham na marginal Tietê, em São Paulo, como exemplo da facilidade para enganar o consumidor. Wallace Alan e Jefferson Silva são funcionários de um posto atualmente sem bandeira, próximo à ponte da Casa Verde (zona norte da capital), e contam o que viram há cerca de uma semana. "O motorista chegou aqui e pediu para pôr R$ 50 em etanol. Só que ele tinha acabado de colocar R$ 70 em outro posto, que fica bem pertinho", diz Alan, 23. "Ele quase encheu o tanque lá, mas desconfiou que abasteceram com menos combustível do que pagou, e aí pediu para eu completar." Como o tanque do carro era pequeno, em torno de 45 litros --ou R$ 90-- seria o máximo da capacidade. "Eu disse para ele: não vai caber mais R$ 50, o tanque deve estar quase cheio", afirma Alan. Mas o cliente estava certo. O posto anterior havia cobrado por uma quantidade e entregado bem menos. "Se quiser, o funcionário consegue ser desonesto [sem que percebam]", diz Silva, 23. "Por isso, a gente sempre pede para o motorista descer do carro e acompanhar o que está acontecendo na bomba, do nosso lado. Assim a gente evita problema também." A reportagem do UOL conversou com frentistas em seis postos de combustíveis no centro, na zona norte e na zona oeste de São Paulo sobre um tipo de engodo difícil de perceber e que está cada vez mais comum: a fraude tecnológica. O golpe funciona assim: com um chip instalado dentro da bomba, é possível interferir no funcionamento da placa eletrônica e alterar a contagem que aparece no visor. O comando é feito à distância, por controle remoto ou aplicativo de celular. Ao comprar 20 litros, por exemplo, o cliente recebe apenas 18 litros, sem notar que foi ludibriado. De acordo com informações do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas), entre agosto de 2016 e maio de 2017, 55 postos no Estado foram flagrados nesse tipo de infração --45 na capital e 10 no interior. A fiscalização não identificou um padrão comum aos estabelecimentos com bombas adulteradas, então é preciso desconfiar de qualquer um. O superintendente do órgão fiscalizador, Guaracy Fontes Monteiro Filho, explica que, na média, o motorista é lesado facilmente porque é quase impossível reparar na diferença de volume.
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Fonte: Gabriela Fujita - UOL

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