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sábado, 19 de agosto de 2017

JORNALISTA NEGRA É AMEAÇADA AO ENTREVISTAR LÍDER DA KKK: “VAMOS QUEIMÁ-LA”.

A jornalista Ilia Calderón perguntou ao líder da Ku Klux Klan Chris Barker como eles pretendiam "queimar" 11 milhões de imigrantes; "Nós matamos seis milhões de judeus da última vez. Onze milhões não são nada", respondeu o supremacista.
Ao entrevistar um líder da Ku Klux Klan (KKK) nos Estados Unidos, a jornalista negra, latina e descendente de colombianos, Ilia Calderón, foi ameaçada.
De acordo com Calderón, Chris Barker disse que ela era a primeira pessoa negra a entrar em sua casa. Em um dos momentos mais tensos da entrevista, o supremacista disse que eles a "queimariam, mas provavelmente não agora".
A jornalista da Univision, rede de televisão norte-americana voltada ao público latino, concordou em visitar Chris Barker, líder da KKK, em sua casa na Carolina do Norte. Assim que chegou, o homem perguntou por que ela não "voltava para o seu país".
"Nós não temos nada aqui nos Estados Unidos, vocês continuam a enchê-lo", afirmou o líder da organização supremacista. "Mas, como Deus diz, como o próprio Yahweh diz, nós os expulsaremos daqui."
Na sequência, ela pergunta como eles pretendiam "queimar" 11 milhões de imigrantes. "Nós matamos seis milhões de judeus da última vez. Onze milhões não são nada", respondeu o líder da organização supremacista.
Embora tenha proferido algumas palavras de ódio e usado termos racistas contra a jornalista, o líder da KKK afirma que o grupo é uma organização cristã, não de ódio, e que ele não se considerava racista.
"Eu sabia que seria ofendida, mas nunca imaginei em um nível como este", contou a jornalista em um vídeo da Univision. "Eu temi pela minha segurança e pela segurança da minha equipe."
A entrevista ocorreu em julho, antes da passeata "Unite the Right" ["Unir a Direita", em tradução livre] em Charlottesvilee, na Virginia, na última sexta-feira (11). Calderón chegou a acompanhar um ritual na propriedade em que os membros da KKK queimam uma cruz.
Barker é o "grande mago" do grupo supremacista "Loyal White Knights" (LWK) e participou da passeata.
No sábado (12), uma mulher morreu e 12 pessoas ficaram feridas quando um supremacista avançou sobre um protesto contra a passeata de sexta. O LWK comemorou o motorista por "atropelar mais de nove comunistas antifascistas".
"Quando alguns deles morrem, isso não nos incomoda", afirmou Barker a outro canal de televisão. "Eles estão sempre atrapalhando as nossas passeatas.
ASSISTA VÍDEO

Fonte: Revista Forum/Brasil 247

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