O prefeito Francisco José Júnior (PSD), que se transformou em “Francisco” no marketing de sua campanha à reeleição que terminou em desistência, sai destroçado politicamente das eleições 2016.
Ele não conseguiu eleger, sequer pessoas próximas que ‘bancou’ candidatura a vereador. Incentivou, deu “meios” à largada, mas deixou todos entregues à própria sorte na maior parte da corrida pelo voto.
O lojista Jurandir Filho (PSD), o “Filhinho”, ex-auxiliar de Francisco na prefeitura e amigo de longas datas, juntou sofríveis 178 votos. Podia ter sido poupado desse mico público.
Outro companheiro da primeira hora e também ex-secretário, é Fábio Bento Leite (PSD). Tido como eventual eleito nas contas do prefeito, amealhou 904 votos. Fez menos feio, digamos.
O professor José Oceano Benigno e Silva (PSD), o “Nando”, tio da primeira-dama Amélia Ciarlini, esbarrou em 410 votos.
Jório Nogueira
Quem se elegeu e sobreviveu à proximidade e compadrio com o prefeito, acabou sendo o ex-titular da pasta do Meio Ambiente João Gentil (PV). Mas não pode ter seu êxito creditado à “liderança” de Francisco.
Uma “conquista” do prefeito foi a não reeleição do presidente da Câmara Municipal, Jório Nogueira (PSD). Apesar de companheiro de partido, o parlamentar entrou em rota de colisão com o prefeito e em suas contas era um nome a ser riscado do Legislativo. Foi.
A ideia de Francisco José Júnior de ter uma bancada “sua”, após sair da Prefeitura, foi mais um daqueles delírios dessa época de poder, que esbarrou com a própria realidade.
Mas o pior talvez ainda nem tenha começado. O estrago proporcionado à vida de 184 candidatos a vereador, que estavam abrigados em 14 partidos, quatro coligações e três nominatas próprias, ainda não pode ser dimensionado.
A renovação expressiva da Câmara Municipal tem uma participação especial sua. E ainda faltando menos de três meses para acabar seu mandato. Não está livre de mais novidades ruins. Anote.
Fonte: Carlos Santos
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