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domingo, 12 de junho de 2016

COM CELULAR NA MÃO, PRESO É FOTOGRAFADO NO MAIOR PRESÍDIO DO RN.


Flagrante foi feito no pavilhão 4 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz.
Detento já foi identificado e será punido, mas celular ainda não foi encontrado.


Um preso foi flagrado fazendo uso de um aparelho celular dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. Fotos da cena foram cedidas ao jornal Tribuna do Norte, que publicou as imagens. O preso que aparece usando o telefone já foi identificado, mas o celular ainda não foi encontrado.
Diretor de Alcaçuz, Ivo Freire disse ao G1 que dois procedimentos serão adotados com relação ao fato. “As fotos foram tiradas de uma das guaritas, e o flagrante não foi imediatamente comunicado à direção ou aos agentes de plantão. Isso será apurado. E a segunda coisa a fazer nós já fizemos, que foi identificar o preso que aparece nas imagens. Agora vamos encontrar o celular”, explicou.
O secretário de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, disse que o preso chama-se José Janildo Souza Lima. "Ele foi retirado do pavilhão e responderá sindicância conforme a Lei de Execução Penal. A falta grave", afirmou.
Segundo o jornal, as fotos foram feitas nesta sexta-feira (10). O diretor, no entanto, não sabe dizer se a informação procede. “Não tenho ideia quando foi feita, mas foi tirada da guarita e passada sem que comunicassem a ninguém. O guarda responsável pela guarita deveria ter comunicado o fato no mesmo instante, o que não aconteceu”, ressaltou.
Fugas históricas
Nesta semana, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz registrou mais um fato histórico: a terceira maior fuga desde que foi inaugurada, em 1998. Foi na noite da quarta-feira (8), ocasião em que 33 detentos passaram por um buraco escavado no pé do muro, próximo de uma guarita desativada. A quantidade e os nomes dos fugitivos só foram revelados nesta sexta (10).
A maior fuga de Alcaçuz aconteceu no dia 20 de janeiro de 2012. Ao todo, 41 detentos escaparam das celas, que estavam sem cadeados, e passaram por cima do muro do chamado Pavilhão 5, onde hoje funciona o Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga. A segunda maior fuga da unidade aconteceu no dia 22 de abril de 2015, quando 35 presos escaparam por um túnel escavado a partir do pavilhão 2 da unidade.
Sistema em calamidade
O sistema penitenciário potiguar não passa por um bom momento. E faz tempo. Em março de 2015, após uma série de rebeliões em várias unidades prisionais, o governo decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda à Força Nacional. Para a recuperação de 14 presídios, todos depredados durante os motins, foram gastos mais de R$ 7 milhões. Tudo em vão. As melhorias feitas foram novamente destruídas. Atualmente, em várias unidades, as celas não possuem grades e os presos circulam livremente dentro dos pavilhões.
Além das unidades depredadas e da superlotação, a violência e as fugas também se tornaram problemas constantes para o Estado. Somente este ano, 12 detentos morreram dentro dos presídios e 249 já escaparam do sistema. Alguns foram recapturados, mas nem a Secretaria de Justiça (Sejuc) nem a Secretaria de Segurança Pública (Sesed) sabem precisar a quantidade de fugitivos que retornaram aos presídios.

Fonte: G1
Foto: Tribuna do Norte

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