Secretaria de Governo confirmou escolha da senadora nesta segunda (20).
Cabe ao líder articular com a base votações de interesse do Planalto.
O presidente em exercício, Michel Temer, escolheu a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) para a liderança do governo no Congresso Nacional, informou nesta segunda-feira (20) a Secretaria de Governo, responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com o Legislativo.
Em seu primeiro mandato como senadora, Rose de Freitas chegou a ser a presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso e, como deputada, foi eleita vice-presidente da Câmara.
Cabe ao líder do governo articular junto aos líderes dos partidos que compõem a base aliada a votação dos parlamentares em projetos que são de interesse do Executivo.
No governo da presidente afastada Dilma Rousseff, a função era exercida pelo senador José Pimentel (PT-CE).
O líder se reúne frequentemente com os ministros da articulação política – função atualmente exercida por Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) – e repassa a eles impressões sobre como a base deve se comportar nessas votações.
Além de Rose de Freitas, compõem o grupo de líderes do governo o deputado André Moura (PSC-SE), na Câmara, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), no Senado.
Relação com o Congresso
Desde que assumiu como presidente em exercício, no mês passado, Temer tem dedicado parte da agenda a uma série de encontros com parlamentares. Em seus discursos, o peemedebista tem pregado a “harmonia” entre o Planalto e o Congresso para que o país consiga superar o cenário de crise política.
Em gestos de aproximação, ele pediu em um discurso, por exemplo, que a plateia presente aplaudisse os trabalhados do Congresso Nacional por ter aprovado medidas como a que revisão a meta fiscal para este ano e alterou a previsão de déficit nas contas públicas de R$ 96,6 bilhões para R$ 170,5 bilhões.
Outra estratégia utilizada por Temer para se aproximar dos parlamentares foi apresentar a eles, em reuniões no Planalto, medidas econômicas.
Em duas ocasiões, o presidente em exercício convidou deputados e senadores aliados para detalhar a eles propostas que serão enviadas ao Congresso para que as contas públicas sejam reequilibradas.
Fonte: Filipe Matoso/G1
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