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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

PREJUÍZO CAUSADO POR CORRUPÇÃO FAZ PETROBRÁS CORTAR VERBA DE PROJETOS SOCIAIS.

Até agosto deste ano, somente 30 contratos socioambientais foram firmados pela empresa dentro do programa que previa R$ 1,5 bilhão em ações compensatórias.

Os desdobramentos no cenário político desencadeados pelas denúncias de corrupção instalada na Petrobras e investigadas pela Operação Lava Jato não só fizeram despencar o lucro da empresa, como também obrigaram a estatal a cortar drasticamente seus investimentos na área social. A estimativa é que o rombo nos cofres da petroleira sejam de pelo menos R$ 6 bilhões.
Em 2014, a empresa lançou seu atual programa de responsabilidade social que previa o aporte de mais de R$ 1,5 bilhão, até 2018, em programas socioambientais. O ritmo de execução destes programas, no entanto, tem sido comprometido pelo pé no freio da atual diretoria da Petrobras.
Um exemplo disso se verifica no número de patrocínios contratados nos últimos anos com iniciativas voltadas à inclusão econômica dos grupos mais vulneráveis.
Em 2013, cerca de 350 contratos foram firmados. Este número caiu para 200 contratos em 2014. Neste ano, até agosto, somente 30 contratos foram firmados pela empresa, destinados à inclusão de populações vulneráveis.,
Por decisão da atual diretoria e de seu conselho de administração – do qual fazem parte o presidente da empresa Aldemir Bendine, além do diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho – o orçamento da Gerência Executiva de Responsabilidade Social foi cortado.
Em vez dos R$ 400 milhões previstos inicialmente, a empresa decidiu investir apenas R$ 140 milhões em 2016, contemplando apenas projetos já em andamento – ou seja, apenas 35% do previsto.
A empresa suspendeu o processo de seleção pública de projetos socioambientais. A ordem é não conceder mais nenhum patrocínio. A estimativa inicial de atingir cerca de 5,5 milhões de beneficiados diretos do programa, hoje não passa de 500 mil pessoas.
A decisão já impacta a demanda de projetos neste ano, já que a maior parte dos contratos tem vigência de 24 meses. Projetos contratados agora têm desembolsos até 2017. Além disso, também está suspensa a renovação de projetos avaliados como exitosos.

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Fonte: Luciana Lima/http://ultimosegundo.ig.com.br/

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