Em conversas que entraram pela madrugada desta terça-feira (7), o PMDB revelou-se dividido em relação à sondagem de Dilma Rousseff para que o partido assuma a pasta das Relações Institucionais, que cuida da coordenação política do governo. Ficou claro que a eventual transferência do peemedebista Eliseu Padilha do Ministério da Aviação Civil para o coração do Palácio do Planalto não fará do PMDB um aliado fiel ao governo. Muito longe disso.
No modelo de coalizão partidária que vigora no Brasil, articulação política virou um eufemismo para a troca de cargos e verbas por votos no Congresso. Aí começa o problema. Na expressão de um membro da Executiva do PMDB, a pasta das Relações Institucionais é, hoje, um “balcão vazio”. Num governo de continuidade, não tem cargos a oferecer. Submetida aos rigores orçamentários impostos pelo ajuste fiscal, faltam-lhe também as verbas.
Sem essas duas matérias-primas, avaliam caciques do PMDB, ainda que fosse um gênio da articulação, Padilha não conseguiria pacificar o condomínio governista, que impõe sucessivas derrotas a Dilma no Congresso. Um correligionário aconselhou Padilha a refletir sobre sua própria experiência no governo antes de responder positivamente à sondagem de Dilma.
No comando do Ministério da Aviação Civil há três meses, Padilha não conseguiu nomear gestores de sua confiança para a Infraero, estatal que pende do organograma de sua pasta. Pois a mesma Dilma que o impediu de realizar as nomeações convida-o agora para gerenciar o balcão vazio, atrás do qual o petista Pepe Vargas, no momento um quase ex-ministro, virou a personificação do nada.
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Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
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