Em 22 de março de 2013, o ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o fechamento temporário de autorização para novos cursos de direito, fruto de uma parceria entre o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério da Educação (MEC), visando estabelecer um marco regulatório para os cursos de direito.
Porém, como as eleições de 2014 é o que interessa, a suspensão de novos cursos de Direto está com dias contados, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, resolve enfrentar a OAB, e quer reabertura de novos cursos de Direito.
O enfrentamento de Henrique Alves(candidato ao governo do Rio Grande do Norte), para reabertura de novos cursos de Direito, foi motivado após reivindicação de uma faculdade particular do RN, que tem seu pedido para abertura de novos cursos de direito congelado no MEC.
Para descongelar, o ministro da Educação, Henrique Paim, esteve reunido com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. Os dois discutiram as novas regras para os cursos de direito, que serão anunciadas antes das eleições deste ano. Detalhe, sem a presença de um representante da OAB.
A verdade!
É tudo muito simples. Após 16 meses corridos, sem previsão de reabertura de novos cursos de Direito, a dor é sentida no bolso das Instituições de Educação Superior (IES). Sem falar que o exame de proficiência da OAB gera resultados financeiros para uma série de cursos preparatórios, ou seja, a escassez, do “mercado” de estudantes de direito, já está fazendo muita falta.
Fiquemos aqui – e nessa caixinha preta – Eleições 2014, da qual saem tantas lições. No caso, aprendemos que o bom, no negócio dos cursos de direito no Brasil, não é só o Exame de Ordem – é abertura de novos cursos de direito para IES.
Fonte: http://www.colunapolitica.com.br/
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