Que preguiça.
Leio em reportagem de Machado da Costa, na Folha, que, no evento do Dia do Trabalho promovido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), houve um ato, digamos, ecumênico contra a mídia!
É mesmo? Então vários deuses foram convocados contra a liberdade de imprensa? Que coisa asquerosa. Leiam trecho da reportagem. Volto em seguida.
(…)
No início das comemorações pelo dia do trabalhador, um ato inter-religioso foi organizado pelas centrais. Líderes de diversas crenças subiram ao palco e pregaram por seus deuses, contra a mídia. Aliás, esse foi o único consenso entre eles.
O umbandista Pai Cássio lembrou dos torturadores, anistiados durante o processo de redemocratização, cuja situação vem sendo questionada durante as investigações das Comissões estadual e nacional da Verdade. “A mídia, sempre mancomunada com a ditadura, se cala na questão da anistia a torturadores. Torturadores não podem ser perdoados, e a mídia se omite nessa questão até hoje”, avaliou.
Um padre argentino também questionou a imprensa brasileira. “As informações que chegam até vocês (o público presente) de Venezuela, Cuba e Argentina, são tortas”, alertou. “Precisamos lutar por uma mídia mais democrática, mais justa”, completou.
Apresentadores do evento também não pouparam críticas. “Dizemos não aos meios que se vendem ao poder capitalista. O Brasil só será moderno com uma imprensa democrática.”
Retomo
Quem é esse tal Pai Cássio? Que vá fazer seu despacho em outra freguesia! Está desrespeitando a umbanda, uma religião criada no Brasil do sincretismo entre cultos primitivos africanos e o catolicismo. Serviu como peça de resistência dos escravos, contra a violência dos senhores. Pai Cássio, ao falar suas bobagens, está querendo submeter a liberdade de opinião aos senhores da hora.
Quanto a esse padre argentino… Quem é ele? Padre de que ordem? A que capeta ele serve? À ditadura cubana? À ditadura venezuelana. Esse é o evangelho do satanás, meu senhor!
Fonte: Reinaldo Azevedo/http://veja.abril.com.br/
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.