Reuniu-se nesta quarta-feira a comissão criada na Câmara para investigar a suspeita de recebimento de propinas por funcionários da Petrobras. Ao definir o seu roteiro de trabalho, os membros da comissão aprovaram requerimento para ouvir Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Como se trata de uma comissão “externa”, os deputados poderão se deslocar até Curitiba, onde Paulo Roberto está preso.
O foco da comissão é a denúncia feita por um ex-funcionário da holandesa SBM Offshore de que a empresa teria pago propinas para obter na Petrobras contratos de locação de plataformas marítimas. Paulo Roberto era diretor de Abastecimento da estatal. Em tese, sua diretoria nada tinha a ver com os negócios firmados com a SBM. Ainda assim, o requerimento foi aprovado.
Decidiu-se também convidar dois personagens para prestar esclarecimentos à comissão: o empresário Júlio Faerman, que intermediou negócios da SBM com a Petrobras; e Philippe Levy, diretor da empresa holandesa no Brasil.
De resto, a comissão decidiu requisitar documentos à Petrobras, ao Ministério Público Federal, ao TCU, à CGU e a dois ministérios: Justiça e Minas e Energia. Não há, por ora, definição quanto à viagem que os deputados pretendiam fazer à Holanda.
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.