O final de semana é para ser riscado do mapa ou apagado da memória da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Ela, literalmente, meteu os pés pelas mãos.
A governante demonstrou estar vivendo um inferno astral. Deu sinais claros de descontrole emocional e falta de tato político em dois episódios em que precisou sair a público.
Cena 1 – Baraúna, sexta-feira (26) à tarde: Ela participava de inauguração da fábrica de cimento Mizu, obra viabilizada ainda na gestão Wilma de Faria (PSB), quando foi interpelada pelo professor-blogueiro e um ex-rosalbista histórico, Wilson Cabral (clique AQUI).
Ele cobrou-lhe ponderação na realização de blitz da Polícia Estadual de Trânsito, que estaria recolhendo dezenas de motos de de trabalhadores rurais, que em face da seca tinham situação difícil à regularização de documentos. A governadora resolveu bater boca com Wilson. “Você votou em mim para governador?” reagiu Rosalba, tentando neutralizar sua intervenção.
O blogueiro deixou-a embaraçada na tréplica: “Quer dizer então que a senhora é governadora apenas de quem votou em seu nome?”
Cercada por assessores e aliados, ela resolveu se esgueirar, saindo rapidamente até o veículo oficial que a esperava.
Cena 2 – Pau dos Ferros, sexta-feira (26), final da tarde: Discursando na Câmara Municipal de Pau dos Ferros, a governadora afirmou diante de manifestantes da Universidade do Estado do RN (UERN), que estão em greve, que tem sido considerável o “gasto” com a instituição. Um professor levantou a voz e a corrigiu no uso de um vocâbulo mais adequado: “Gasto, não! Educação é investimento”.
Titubeante, Rosalba perdeu o bom senso e partiu pro confronto: “Terça-feira (29) sai o pagamento e o governo não paga a quem não estiver trabalhando”. Vaias, apitaço e palavras de ordem levaram-na a sair rapidamente do evento, em que assinava ordem de retomada de serviços da Adutora do Alto Oeste.
A propósito, essa é outra obra derivada da gestão Wilma de Faria. Está parada há cerca de um ano e meio, porque o Estado não repassou cerca de R$ 8 milhões à empresa responsável pelo empreendimento, em meio a um orçamento de quase R$ 10 bilhões (exercício 2011).
Fonte: Carlos Santos
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