ALEXANDRIA: RAIMUNDO ANDRADE, ALINE SOUZA E JÂNIA FERNANDES E O DEPOIS DE 06 DE OUTUBRO

Após o fechamento das urnas, na noite de ontem, todos os olhares se voltam ao que sucederá a certeza da vitória do candidato que é da base governista.

RAIMUNDO ANDRADE

Cantada aos quatro ventos pelo vereador e prefeito eleito Raimundo Andrade, como a administração próxima a perfeição, a gestão Jeane Saraiva será exemplo para o governo que se inicia em 1º de janeiro vindouro? Ou mudanças são necessárias?

As peças-chave que construíram os oito anos de Jeane Saraiva, devem ser mantidas ou falhas existem e devem ser corrigidas?

É bem verdade que cada gestor tem seu grupo de intocáveis, que devem ser aproveitados numa administração. E com Raimundo Andrade não deve ser diferente. Ele venceu, alicerçado em uma estrutura gigantesca, com líderes que não cabiam em um palco só. Agora, é avaliar o que e como fazer para satisfazer a gregos e troianos. Afinal, alguns dos discursos cairão no esquecimento. e as sequelas causadas por algumas palavras, devem permanecer encravadas, se não forem cumpridas, durante todo o quadriênio "raimundiano".

JÂNIA FERNANDES

Confesso que os dígitos obtidos pela médica Jânia Fernandes, nos faz ser obrigados a reconhecer que fez muito mais do que possível foi. Afinal, sabemos que alguns apoios quando rotulou-se postulante ao executivo alexandriense, simplesmente não apareceram. Deficitária, a campanha janista tomou outro rumo. E, 31,60% da votação computada estava distante do que números mostravam. Devemos reconhecer que na última semana, a campanha da progressista cresceu. Mas não suficiente para pintar de azul os becos e guetos de Alexandria. Mas surpreendeu o resultado final.

Seu destino político, somente ela mesma sabe. Talvez resolva seguir a medicina, somente, pelas circunstâncias que o panorama político da "Terra da Barriguda" apresenta. Convenhamos que já foi maltratada pelos resultados infrutíferos das urnas, desde 2012.

ALINE SOUZA

Com a mesma naturalidade expressada acima, vejo a desenvoltura da figura política de Aline Souza, merecedora de uma análise mais aprofundada. A empresária nunca havia disputado cargo eletivo e jamais se envolveu tão profundamente numa campanha onde o "front" era ela mesma.

Os dois dígitos tão contestados por muitos, que insistiam em denegrir o poderio "aliniano", fará com que os mais sensatos, parem e pensem muito bem até onde pode ir a empresária da CIED. Afinal, contra números não há argumentos. Lembremos que mesmo com aproximadamente 12 meses de desenvolvimento político direito, Aline Souza atingiu muito mais que os 6% que era o percentual máximo dado por alguns opositores. Adicionem a isso dígitos, um acréscimo de 150% e encontrarão os 15 pontos percentuais alcançados pela "número 10". E, tenham certeza que se a mandatária da CIED decidir por manter o projeto em voga, em 2028 estará "mais pronta", "mais preparada" e com cacife suficiente para disputar de igual para igual com quem quer que seja.