"Possivelmente eu vou conversar com o Aras, como eu vou conversar com outras pessoas", afirmou o presidente Lula.
Uma das disputas mais notórias envolve o senador Renan Calheiro (MDB-AL), aliado de Lula, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Adversários ferrenhos em Alagoas, os dois acumulam uma extensa lista de embates judiciais, inclusive no Supremo Tribunal Federal.
“Aras não pode ser reconduzido”, escreveu Renan em resposta a um seguidor no Twitter, nesta sexta-feira 14. Lira, por outro lado, tem motivos de sobra para endossar um novo mandato para o PGR.
Conforme mostrou CartaCapital, a Procuradoria tomou nos últimos meses decisões que socorreram o deputado em situações difíceis perante a Justiça e a polícia.
Nesse período, Lira defendeu que Aras siga no cargo após o fim do mandato, em setembro, e comandou a aprovação, a toque de caixa, de uma lei proposta pelo procurador-geral para instituir um “trem da alegria” no Ministério Público da União.
A lei transforma 560 cargos efetivos do órgão em cargos de confiança. Significa que o MPU pode preenchê-los com quem quiser, não necessariamente com pessoas aprovadas em concurso público.
“Aras mudou o ritmo e o nível do Ministério Público e muitas vezes é mal entendido. Por mim, é renovado no cargo”, disse Lira em entrevista ao jornal O Globo no final de abril. De lá para cá, o presidente da Câmara não teve motivos para mudar de opinião.
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Fonte: Carta Capital
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil e Marcelo Camargo/Agência Brasil
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