A Light atende a 4 milhões de clientes, em 31 municípios do Rio de Janeiro, incluindo a capital do Estado. Os consumidores residenciais e de pequenos comércios (modalidade de baixa tensão) terão as contas de luz elevadas em 15,53%. Já os clientes industriais e de estabelecimentos de grande porte (alta tensão) contarão com a alta de 13,24% nas tarifas.
Em 2022, o custo da energia fornecida pela Light está sendo atualizado pela revisão tarifária periódica, prevista nos contratos de concessão. Diferentemente dos tradicionais reajustes anuais, a revisão visa o ajuste da base de remuneração dos investimentos das empresas, com a busca de mais eficiência na oferta do serviço de distribuição, olhando para a realidade de cada área de concessão.
No processo de revisão da Light, a Aneel também definiu novos limites dos indicadores de qualidade, medidos pelos parâmetros de duração e frequência de interrupções no fornecimento (DEC e FEC).
Durante a reunião, a diretoria da Aneel expôs a divergência sobre o uso de recursos que a distribuidora tem em caixa referentes à devolução de créditos tributários aos consumidores. Isso está relacionado à decisão judicial que retirou o ICMS da base de cálculo dos tributos federais PIS e Cofins. Para a diretoria, a disponibilidade em caixa de recursos dos consumidores, torna a Light inelegível para participar do empréstimo bilionário de socorro ao setor em razão dos custos da crise hídrica.
Fonte: Rafael Bitencourt/Valor Econômico
Foto: Marcello Casal Jr.
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