Desempregados e trabalhadores informais aguardam do governo federal resposta econômica para o enfrentamento da segunda onda do novo coronavírus.
O governo federal realizou na última terça-feira (29) o pagamento da última parcela do auxílio emergencial, benefício que atendeu mais de 45 milhões de brasileiros durante a pandemia de Covid-19.
Os saques poderão ser realizados até 27 de janeiro de 2021. No início da pandemia, o valor era de R$ 600 e passou para R$ 300.
Sem o valor, trabalhadores informais e desempregados serão os mais afetados. "Vai ficar difícil, porque eu não trabalho. o valor deveria ser muito mais para quem precisa", disse a dona de casa Maria de Fátima.
Em meio à nova alta de casos de Covid-19, quem depende da ajuda financeira teme não ter o mínimo para conseguir sobreviver. "Se acabar com o auxílio emergencial, o que vai ser da gente?", relatou Raquel Xavier, que está desempregada.
Mãe de uma criança e com quatro parentes falecidos com a doença, em janeiro, ela voltará a receber R$ 130 referentes ao Bolsa Família. Segundo ela, o aumento no número de casos dificulta ainda mais o acesso ao mercado de trabalho.
Atualmente, estima-se que 2,1% da população esteja em situação de extrema pobreza. Sem os programas de auxílio, o índice seria de 12,4%. Cerca de 48 milhões de brasileiros ficarão desamparados. O governo estuda um novo plano de contingência para o próximo ano.
"Se acabar o auxílio, não sei o que fazer, porque meu marido vive fazendo bicos. Eu e minha família podemos passar fome", contou uma beneficiária que utiliza o valor para comprar alimentos aos três filhos.
Fonte: Primeiro Impacto/SBT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.