Dois projetos hídricos fundamentais para o Rio Grande do Norte e a Região Oeste – o Ramal Apodi-Mossoró da Transposição do Rio São Francisco e o Perímetro Irrigado Santa Cruz do Apodi – estão paralisados e distantes de concretização. A opinião é de especialistas participantes do IV Fórum das Águas, realizado pelo Sebrae do Rio Grande do Norte e Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), na sexta-feira (08/11), em Apodi.
O secretário-adjunto de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Carlos Nobre, informa não haver previsão, em Brasília (DF), para início das obras do Ramal Apodi-Mossoró, que trará água do Rio São Francisco da Paraíba, pelo Eixo Norte, à barragem de Pau dos Ferros (Alto Oeste) e à Barragem de Santa Cruz (Médio Oeste), em Apodi – novo celeiro da fruticultura irrigada para exportação no Estado.
“Pelo que ouço em reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), não vislumbro tão cedo as água do São Francisco chegando ao Apodi-Mossoró. Esse trecho da transposição, orçado em R$ 2,8 bilhões, sequer foi licitado, e existe uma portaria ministerial, que determina direcionamento de recursos para obras que estejam, no mínimo, 20% iniciadas. Infelizmente, não alimento expectativa”, revela.
A tendência da transposição no Rio Grande do Norte, segundo Nobre, é a conclusão do outro ramal, o de Piancó, que trará água da Paraíba para a bacia do Rio Piranhas-Açu (Vale do Açu). Enquanto não se aloca recursos para o ramal da Região Oeste, o secretário-adjunto defende resolução de entraves burocráticos para o trecho, como a elaboração do Plano Diretor da bacia do Rio Apodi-Mossoró. “Isso precisa ser urgente”, alerta.
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Fonte: Diário Político
Foto: Assessoria
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