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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

QUERIDO PAPAI NOEL, AFASTA A CRISE, MELHORA A DILMA E SALVA A PETROBRÁS.

No espírito de Natal, cheio de luzes, não dá pra desejar nada menos do que uma presidenta de dar água na boca.

Temporada de Natal. De pedir, receber e dar presentes. Eles já foram objetivos, concretos – boneca, bicicleta, bola, computador ou até um vestidinho clássico DK. Mas, com a crise no nosso calcanhar, vale mergulhar na tal magia do Natal e pedir mágicas.
Um vago e genérico mundo melhor? Uma arrumada geral em corações e mentes para escaparmos deste momento que, de tão politicamente correto, anda chato, pesado. Ironia tem que ser explicada. Deboche nem pensar. Brincadeira tem limite cada vez mais estreito. Ou da m. Dependendo do causo, cadeia e multa.
A hora é essa. É Natal. Logo depois dele vem o ano novo que, como o próprio nome indica, começa tudo de novo. Mágicas podem vir de trenó.
Quem sabe então a gente não faz um novo clube – distinto do das empreiteiras, um clube do bem, claro – e sai pedindo uma Tia Dilma novinha em folha, sem repetir nada que deu errado até agora? E, desfeitos todos os mal feitos, decreta degredo perpétuo para todos os maus.
Pense uma tia Dilma sábia, calma, nem teimosa, nem turrona, nem gritona. Pense uma presidenta versão 2, que não faça nem lembrar a versão 1, aproveitando só bons ativos – o que deu certo, resultou, rendeu.
Às favas com o passivo de volume podre. Nada do antigo. Nada de contas maquiadas, atrasos em balanços, concorrências de cartas marcadas, dinheiro não contabilizado. Ministros escolhidos a dedo e não por dedo de uns e outros. Salvação para a Petrobrás.
No espírito de Natal, cheio de luzes, não dá pra desejar nada menos do que uma presidenta de dar água na boca. Desarmando trolhas, removendo pedras, fechando contas, abrindo frentes, arrumando o desarrumado, focando o bem, desmanchando o mal. Axé!
Quem sabe o coração valente vale. E ela aproveita o momento histórico. Desnudadas velhas, persistentes e mafiosas práticas político-partidárias, limpa a área, começa de novo diferente, de verdade. A sério.
Pense na presidenta pegando o toro a unha e, decidida a não causar vergonha nem arrependimento aos seus milhares de eleitores, faz o que prometeu?
Natal tem dessas coisas. Vai que o Papai Noel atende ao pedido do nosso clube simplório?
Não vale desiludir e indagar: ainda não contaram pra essa aí que Papai Noel não existe? Que ingenuidade é burrice? Que o santo protetor das causas impossíveis não é São Nicolau, mas São Judas Tadeu? Que o das causas urgentes é Santo Expedito e não Santa Claus?
Contos de Natal são assim mesmo, cheios de fantasia, sempre com final feliz. Sonhando a gente espanta medos. Sonhar é de graça. Pedir não custa nada. Vai que cola?

Fonte: Tânia Fusco/http://noblat.oglobo.globo.com/

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