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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MPF/RN DENUNCIA 40 INVESTIGADOS PELA OPERAÇÃO FORRÓ.

GRUPOS OPERAVAM ESQUEMAS ILEGAIS DE JOGOS E DE MÁQUINAS CAÇA-NÍQUEIS EM NATAL.

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) apresentou duas denúncias contra os investigados na chamada Operação Forró, deflagrada em 4 de dezembro e que combateu diversos crimes relacionados à operação ilegal de jogos de azar em Natal, sobretudo caça-níqueis e jogo do bicho. Ambas já foram recebidas pela Justiça Federal. Ao todo, incluindo dois aditamentos também entregues, 40 pessoas foram denunciadas por ilícitos como contrabando, participação em organização criminosa armada, corrupção ativa, passiva e “lavagem de dinheiro”.
As denúncias são de autoria do procurador da República Rodrigo Telles e deixam claro que “a 'Operação Forró' desbaratou duas organizações criminosas: uma liderada por Maurício Alves de Barros e a outra, por Vicente Paulo da Silva Neto – o Paulinho –, cada qual com atividades criminosas próprias, mas excepcionalmente associadas entre si no empreendimento da Rua Ilce Marinho, situado no Bairro de Ponta Negra”, onde se localizava uma casa de jogos ilegais.
A investigação que resultou na Operação Forró é reflexo de uma anterior, que apurou lavagem de dinheiro proveniente de um esquema envolvendo os mesmos jogos ilícitos. Através de escutas telefônicas, a investigação mais antiga revelou que “Gilberto Tavares da Silva explorava jogos de azar por meio do uso de máquinas caça-níquel e do jogo do bicho”, auxiliado por um grande grupo de pessoas que passaram a ser investigadas. Em agosto de 2012, Gilberto Tavares foi assassinado.
“O fato levou tanto ao desmembramento dos negócios ilícitos do falecido quanto a uma disputa por seu patrimônio”, aponta o MPF. De acordo com as novas investigações, antigos sócios e alguns familiares de Gilberto Tavares assumiram seus negócios. A operação do jogo do bicho foi repassada posteriormente ao grupo chamado de os “cariocas”, liderados por Maurício Alves de Barros, Maurício Alves de Barros Júnior, Marcelo Alves de Barros e Eduardo Madureira da Silva.
Já a administração das máquinas caça-níqueis ficou a cargo de um filho de Gilberto, Radmak Freire da Silva, que se associou a Vicente Paulo da Silva Neto, o “Paulinho”. Outros denunciados realizavam tarefas diversas dentro das duas organizações criminosas, que contavam com proteção por parte de alguns policiais militares e tinham entre suas práticas o pagamento de propina a policiais civis, para que suas atividades não fossem combatidas.
No último dia 13 de novembro, a Polícia Federal realizou busca e apreensão na casa de jogos da Rua Ilce Marinho, em Ponta Negra, na chamada “Operação Natal Feliz”, no qual apreendeu 44 máquinas caça-níquel. Um laudo confirmou a procedência estrangeira de todos os 89 componentes eletrônicos existentes nesses equipamentos, reforçando a prática do crime de contrabando.
A “Operação Forró”, deflagrada em 4 de dezembro, resultou na apreensão de mais 83 máquinas de jogos ilegais, além de documentos, aparelhos telefônicos, discos rígidos e outras mídias. A Polícia Federal executou ainda a prisão temporária de vários investigados e a condução coercitiva de outros envolvidos. No dia seguinte, outras 21 máquinas foram localizadas, assim como 16 carcaças destinadas ao mesmo fim e seis monitores de vídeo LCD.
Continuam presos Maurício Alves de Barros, Maurício Alves de Barros Júnior, Marcelo Alves de Barros, Eduardo Madureira da Silva, Roberto Nasi, Vicente Paulo da Silva Neto, Afrânio Caldas Batista Filho, José Anselmo Soares Filho, Wagner Miguel de Araújo Galvão e Lúcio Clênio Xavier Bezerra.

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