DIREITO DE RÉPLICA SOLICITADO POR CLÉBIA ROSA.

Meu caro amigo Gerdson Carlos:

Esperei muitos dias pra me pronunciar, até nem deveria mais, acontece que certos comentários não me deixaram calar, e algumas frases dita pelo vereador continuaram durante esses dias cogitando na minha cabeça.

Primeiramente o excelentíssimo vereador falar que não tomou posição alguma quanto a vaga de suplente é uma inverdade, e o senhor sabe muito bem disso. É tanto que correu logo atrás dos seus interesses, e esperançou o suplente Nalzim com promessas de que ele ocuparia a vaga do meu pai em troca de um voto dado ao seu projeto de reeleição posto na Câmara de Vereadores. E antes mesmo que o atestado chegasse a suas mãos o seu plano já era sim colocar o suplente como vereador, e todo mundo já sabia disso, até mesmo a vereadora me confirmou que já estava sabendo que ele iria assumir. Como será que ela soube disso?

Quanto á família te procurar senhor vereador, pode ter certeza que estávamos preocupados com coisas muito mais importantes, que é a saúde do meu pai José Rosa. Não entendi sua colocação quando disse que procurou a família, em especial meu cunhado, para prestar seu apreço pelo meu pai se dispondo a ajudar no que fosse preciso no tratamento do mesmo, e ainda visando sua permanência na vaga. Foi assim mesmo que procedeu a conversa senhor vereador? O assunto foi esse mesmo? Não vem ao caso publicar o que foi conversado nesse dia. Creio que você vai me agradecer por isso.

Quanto a suas contas senhor vereador, não entendi o porquê do senhor começar a contar do dia que meu pai teve o AVC, na verdade um dia antes, se isso se procedeu numa terça feira, enquanto os trabalhos da Câmara seriam realizados na sexta. Ao meu entender era pra se começar contar do dia da primeira falta por esse motivo. Na verdade até onde sei o meu pai tem o direto de faltar à terça parte das reuniões. Então, mesmo que meu pai não se encontrasse enfermo ele teria o direito de faltar às sessões sem que o senhor convocasse o suplente.

Senhor Gerdson, como o senhor diz que o atestado foi entregue em suas mãos pela minha família e depois o senhor afirma que lhe foi enviado por e-mail e que o mesmo se encontra em sua caixa de mensagens? Gostaria de saber quem te enviou esse atestado por e-mail. Como o senhor mesmo ressaltou, o atestado foi entregue em suas mãos. Desconheço o remetente desse e-mail.

Quero também te dizer Gerdson Carlos, que em nenhum momento disse que era proibido o senhor colocar projeto na Câmara, é mais que um direito seu. Você tem todo direito de querer ser presidente da Câmara por mais dois anos. Ganancioso? Acho sim, e repito. Porque como você mesmo falou na penúltima sessão da Câmara, “Todos os companheiros vereadores gostariam de ser presidente”. Então é justo o senhor vereador querer ser o presidente pelos quatro anos de mandato? A meu ver isso não é justo, nem muito menos democracia. Mas minha opinião não interfere em nada, até porque nem vereadora eu sou. Não entendi porque o senhor com toda essa discussão ainda retirou o projeto para que fosse votado pelos seus companheiros, mas vai entender né.

As suas picuinhas e brigas partidárias eu não tenho nada haver, muito menos meu pai José Rosa. Então, não acho justo coloca-lo no meio dessa sua confusão e jogo de interesse pessoal. Como já citei na minha rede social, não tem pra quer ninguém ensinar como se resolve briga de gente grande. Meu pronunciamento acaba por aqui, e espero que essa discussão também.

“Um bom vencedor é aquele que planeja seus passos sem pisar em ninguém”. (Autor Desconhecido).

Obrigada pelo espaço meu querido e honrado Mozart !

Abraços, Clébia Rosa.