Após ter sido ouvido e liberado pela Polícia Legislativa, o antropólogo Marcelo Régis Pereira, que foi detido após chamar o deputado Marco Feliciano de racista, afirmou que apenas gritou palavras de ordem em protesto contra o parlamentar. Ele é contrário à permanência de Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara.
"Aquele senhor de barba vai sair preso daqui porque me chamou de racista", disse o deputado, citando o artigo 139 Código Penal, que trata de difamação.
Ao ser detido, Pereira havia declarado que só fora pego por ser "negro, pobre e gay".
Pereira contou que pediu a um dos palestrantes que abandonasse a mesa "composta por pessoas racistas" e se juntasse aos movimentos sociais. Régis disse que foi tratado com "gentileza" em todo o processo pela Polícia Legislativa e declarou não fazer parte de nenhum partido ou movimento organizado. Ele se solidarizou com os movimentos gays, negros e feministas. Ele disse ainda que pretende voltar a se manifestar em todas as reuniões conduzidas por Feliciano.
Agressão.
Na ação da Polícia Legislativa para conter a ação de outro manifestante, que tentava invadir o gabinete do deputado pastor Marco Feliciano, um policial legislativo foi vítima de agressão. Thiago Oliveira Bessa afirmou ter levado socos e 'gravatas' de manifestantes e que conseguiu reconhecer um dos agressores. Ele registrou boletim na polícia da Câmara e seguiu para a Polícia Civil, para ser submetido a exame de corpo de delito.
Fonte: UOL Notícias, com informações da Agência Câmara
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