Corpo ficou guardado na geladeira por mais de duas semanas; crime foi registrado em agosto de 2023
Segundo as autoridades policiais, o corpo ficou guardado na geladeira por mais de duas semanas. O crime foi registrado em agosto do ano de 2023.
Na última segunda-feira (28/7) o júri popular considerou Ruth Floriano culpada pelo assassinato e ocultação do corpo de Alany Silva.
A ré tem 32 anos atualmente e seguirá presa para cumprir a pena. A filha tinha 9 anos.
Na época, a mãe confessou o assassinato e disse à polícia que pesquisou na internet o "jeito mais fácil" de executar o crime.
Pena aumentada
Segundo o Ministério Público (MP), a pena da mulher foi aumentada em dois terços devido à relação de parentesco entre ela e a filha, conforme a "Lei Henry Borel", que torna crime hediondo o homicídio contra menor de 14 anos.
O projeto ficou conhecido como "Lei Henry Borel" em referência ao menino de 4 anos assassinado em 2021 no Rio. O padrasto e a mãe são acusados do crime. O texto conta com informações do g1.
Segundo a acusação do MP, Ruth confessou que decidiu matar Alany porque a filha a incomodava por não se conformar com a separação dos pais.
A criança chegou a morar por um tempo com uma tia em Atibaia, no interior paulista. Mas depois voltou a viver com a mãe na capital paulista, "apesar de a mulher não nutrir pela criança qualquer sentimento de afeto", segundo a Promotoria.
A mulher ainda teria consumido drogas antes de cometer o crime.
Fonte: Matheus Herbert/Gazeta SP
Foto: Arquivo Pessoal
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