Ao fazer um balanço da pandemia da COVID-19 em seu país, presidente da Venezuela disse que nova cepa ''é um desastre''
Maduro reconheceu que as cepas brasileiras do Sars-CoV-2 têm uma “carga de virulência maior e mais forte”.
Nosso povo deve cuidar-se mais e melhor. Como as famílias devem se cuidar mais ”recomendado, ao admitir que como variantes do Brasil estão em circulação na Venezuela.
O país registrou, nesse sábado, o maior número de casos do COVID-19 em 24 horas desde o início da pandemia: 1.779 alterações.
Em março, a Venezuela contabilizou 21.380 casos. De acordo com o Centro de Pesquisas Coronavírus da Universidade Johns Hopkins, são 164.337 modificações e 1.647 óbitos no país latino.
Maduro disse, também, que a segunda onda da pandemia está mais virulenta e perigosa por causa das variantes brasileiras.
“A variante brasileira avança mais rapidamente. Há gente que se automedica, e, se por qualquer razão, tem medo ou excesso de confiança, e não quer ir ao hospital, é um erro. Paga-se caro por isso. Conheço casos de gente que ficou em casa e começou a se automedicar. Em 48 horas, não podem respirar, sinto mal e quase chegam a morrer ”, advertiu o presidente venezuelano.
Ele defendeu o aumento no número de leitos hospitalares e pediu que uma população não tome medicamentos por conta própria.
Crise em Manaus
Durante a crise da falta de oxigênio em hospitais de Manaus e do Amazonas, em janeiro, o Palácio de Miraflores ofereceu ajuda ao Planalto para enviar suprimentos.
“Vou fazer uma sugestão para o pessoal que adora o Maduro, que tal vocês fazerem uma proposta para o Maduro, que tal o Maduro conceder um auxílio emergencial para o seu povo. Tarcísio (perguntou ao ministro da Infraestrutura), na Venezuela tem cachorro? Não tem. É triste falar isso, mas o pessoal comeu tudo ”, afirmou.
Fonte: Estado de Minas/Agora RN
Foto: Manaure Quintero/Reuters
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