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domingo, 8 de dezembro de 2019

FUTURO REELEITORAL DE JAIR BOLSONARO ESTÁ NO BOLSO

Candidato declarado à reeleição, Jair Bolsonaro encontra na mais recente pesquisa do Datafolha uma fórmula para o sucesso. A coisa passa pelo bolso do brasileiro. Num instante em que a economia exala um leve aroma de crescimento, a popularidade do presidente parou de cair.
A taxa de aprovação de Bolsonaro deslizou de 29% para 30%. O índice de reprovação, que saltara em agosto de 30% para 38%, escorregou para 36%. As variações estão dentro da margem de erro da pesquisa. Sua conversão em tendência depende de dois movimentos.
Num movimento, Bolsonaro precisa trazer a língua na coleira. Noutro, tem de abandonar a condição de estorvo de sua equipe econômica. Entre todos os setores do governo, o econômico é o mais popular. Em três meses, cresceu cinco pontos percentuais o índice dos que aprovam a atuação do governo nessa área.
Em trajetória inversamente proporcional, caiu a taxa de aprovação do modo como o governo lida com a corrupção. Quer dizer: embora considere que a gestão de Bolsonaro tornou-se mais complacente com os maus costumes, um pedaço da plateia emite sinais de que pode fechar os olhos se a economia der um salto.
Mal comparando, Bolsonaro vive situação análoga à de Michel Temer antes do grampo do Jaburu. Temer dispunha de uma equipe econômica com boa reputação. Alguns foram aproveitados na equipe de Paulo Guedes. O resultado não tardou a aparecer no painel de indicadores.
Quando Temer assumiu, nas pegadas do impeachment de Dilma Rousseff, o PIB estava numa lona histórica. No segundo trimestre de 2016, a recessão ardia a pino: em quatro trimestres, acumulou-se uma contração de notáveis 4,8%. A inflação bateu em 9,5%.
Com método e paciência, a equipe de Temer retirou o país da recessão, iniciando uma trajetória de taxas mixurucas de crescimento. A inflação foi contida, os juros começaram a cair.
A coisa não deslanchou basicamente por duas razões: Temer fez concessões à irresponsabilidade fiscal. Concedeu reajustes a servidores. Fez favores a ruralistas. De resto, foi pilhado na conversa vadia com Joesley Batista.
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Fonte: Josias de Souza/UOL
Foto: Pedro Ladeira/Folha

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