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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

GENOINO CONTESTA MÉDICOS E PEDE MANUTENÇÃO DE PRISÃO DOMICILIAR.

No pedido, o advogado Luiz Fernando Pacheco relata a falta de condições para que o petista tenha tratamento médico no cárcere.

A defesa do ex-presidente do PT José Genoino protocolou nesta sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, pedido para que o mensaleiro continue em prisão domiciliar e não tenha de retornar ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde começou a cumprir pena em regime semiaberto. No pedido, o advogado Luiz Fernando Pacheco relata a falta de condições para que o petista tenha tratamento médico na prisão e afirma que “não é necessário ser médico para ter por bastante claro que a saúde de Genoino demanda atenção e cuidados especiais”. “Causou perplexidade terem os experts afirmado não ser imprescindível a permanência domiciliar fixa de Genoino”, argumenta.
Para a defesa do petista, atualmente, o sistema penitenciário não oferece tratamento adequado de saúde aos detentos, o que coloca suas vidas em risco. “Desgraçadamente presos seriamente enfermos morrem sem ter reconhecido seu direito”, afirma o advogado em petição encaminhada ao STF.
No final de novembro, um laudo médico elaborado a pedido do ministro Joaquim Barbosa constatou que a prisão domiciliar “não é imprescindível” para o ex-presidente do PT. O estado de saúde do petista foi analisado por uma equipe de cardiologistas da Universidade de Brasília (UnB), que verificou que Genoino é “portador de cardiopatia que não se caracteriza como grave”. Nesta semana, porém, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer sobre o caso, recomendou que Genoino permaneça por mais 90 dias em prisão domiciliar e, ao final desse período, seja reavaliado com novos exames clínicos.
Genoino foi submetido a uma cirurgia cardíaca em julho após ser detectada a dissecção da aorta. Depois de iniciar o cumprimento da pena, no Complexo Penitenciário da Papuda, ele passou mal e recebeu autorização provisória para realizar tratamento em casa ou no hospital. Desde que recebeu alta, no último dia 24, está na casa de uma de suas filhas no Distrito Federal.

Fonte: Laryssa Borges/Veja
Foto: Ivan Pacheco

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