O MP também pediu o sequestro de bens de Ricardo Motta para ressarcir os cofres públicos. Uma das denúncias oferecidas é reforçada por um acordo de leniência, que se configura quando uma empresa investigada admite ter participado de um esquema fraudulento e se compromete a auxiliar na investigação.
Esse foi o primeiro acordo do tipo na história do MP no estado. Em 2016, Gutson Reinaldo foi condenado a 17 anos, um mês e 75 dias de prisão e a restituir aos cofres do Idema. Após a condenação, ele firmou acordo de delação premiada com o MP e o Ministério Público Federal (MPF), onde relatou como os crimes eram cometidos dentro do Idema.
Na delação, Gutson afirmou que o principal beneficiário dos desvios de recursos foi o deputado estadual Ricardo Motta, que, por exercer o controle político da autarquia, indicou pessoas para ocupar cargos na entidade e compor a organização criminosa.
Passados quase sete anos, até o momento não tem notícias sobre o andamento do processo contra Ricardo Motta que segue em segredo de justiça.
Fonte: Henrique Sá/Portal News
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