Após a cassação do prefeito Antônio de Narciso, como prefeito de Paraú, na Microrregião de Açú, no estado do RN, o cenário político floriu em nomes de postulantes ao cargo ocupado postiço ocupado pela presidente da câmara, Socorro Paulo.
Na oposição "oficial", o nome da candidata vencida no pleito de 2016, deve ser o escolhida. Assim, Maria Olímpia Ferreira Nunes Eufrásio, que já coleciona duas derrotas seguidas, deve voltar ao embate, em março vindouro.
No bloco tido até agora como governista, temos:
Outros nomes ventilados, apesar de não ocupar cargos eletivos, têm melhor chances de êxito:
Antônio Carlos: Primo e por muitos anos, secretário do então prefeito. Seria o plano futuro de Antônio de Narciso, entretanto, diante da conjuntura, não seria a bola da vez.
Flavinho: parlamentar de primeiro mandato, que goza da confiança do ainda líder situacionista Antônio de Narciso. Muito "verde" na política e fatalmente 11 meses foram pouco para que aprenda o caminho da política, numa campanha que promete ser dura e difícil.
Raíssa Nunes: esposa do prefeito cassado Antônio de Narciso. Seria a continuidade administrativa do cônjuge. Durante os 4 anos e meio, aproximadamente, acompanhou de muito perto os caminhos que o então gestor caminhou, como administrador municipal. Seria mostrada a população, como a resposta nas urnas, contra a cassação. Terminaria o mandato atual, articulando o sonho do prefeito vedado, em ver Antônio Carlos, como continuidade.
Rogério Peixoto: lhe falta o "jogo de cintura" necessário para postular a vaga. Geriu a saúde com primazia, porém, seus dotes políticos são desconhecidos.
Socorro Paulo: aparece com chances de entrar na disputa. Tão somente, por ocupada a cadeira central do executivo, neste instante. Porém, lhe falta popularidade suficiente para tanto. Reeleita vereadora em 2016, com apenas 260 votos, sendo a 5ª colocada, Maria do Socorro de Paula Oliveira tem desagradado em muito os então ocupantes de cargos comissionados, com demissões e em alguns casos, chamados para conversação logo após e então readmitindo-os, segundo informações. Aliado a isso, o modo de um certo auxiliar da prefeita, em tratar a quem a procura ou tentar solucionar problemas na sede do palácio municipal. Esse, sim, tem sido um grande entrave para a nova e temporária prefeita.
O grande risco é, se for rejeitada pela base do prefeito cassado Antônio de Narciso, pode render-se aos encantos oposicionistas e formar uma chapa mista com a ala de Maria Olímpia. Contudo, sempre como coadjuvante.
FALTAM 94 DIAS:
Jogue suas fichas. A disputa já começou nos bastidores, mesmo que estejam enrustidas.
Faltam 94 dias para os parauenses voltarem as urnas e escolherem seu prefeito(a). São 2.256 horas da decisão, que pode confirmar a revolta do povo, com a cassação de Antônio de Narciso ou uma nova chance de ver os destinos do município em outras mãos.