Joesley Batista pediu à CPMI da JBS para não ir ao depoimento marcado para a semana que vem.
Segundo sua defesa, os depoentes com delações pendentes no Judiciário permanecem calados. Foi o caso dos executivos da JBS Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, além do irmão, Wesley Batista.
A ida de Joesley configuraria, portanto, somente mais um gasto, estimado pelos advogados em R$ 60 mil com a mobilização de agentes da PF, passagens, hospedagem e preparação do Senado.
Assinala o documento enviado aos parlamentares:
— A manifestamente contraproducente condução dos colaboradores de quem se pretende a oitiva tem custado muito caro aos cofres públicos — que não são nada senão o bolso dos cidadãos brasileiros.
O colegiado ainda não respondeu ao pedido, mas os parlamentares não se sensibilizaram com os argumentos. O depoimento segue marcado para o dia 28.
Fonte: Juliana Braga - Lauro Jardim/O Globo
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.