Enquetes, sejam eles em redes sociais ou eventos, estão proibidas de serem realizadas e divulgadas em ano eleitoral.
Pesquisas eleitorais e de opinião diferem de enquetes informais porque seguem métodos científicos para garantir que a amostra de pessoas entrevistadas é representativa da população como um todo, buscando eliminar possíveis distorções e vieses.São enganosos os posts que tentam desacreditar as pesquisas eleitorais com o vídeo de uma consulta feita pelo humorista Sérgio Mallandro à sua plateia em um show.
A enquete só mostra a opinião daquele grupo específico, e não pode ser usada para tirar conclusões sobre a população em geral, dizem especialistas ouvidos pelo Comprova.
Um vídeo compartilhado por políticos e personalidades que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) mostra trecho de um show de stand-up do humorista Sérgio Mallandro.
O comediante pergunta à plateia se votariam em uma série de pré-candidatos à Presidência da República em 2022. O público irrompe em gritos e aplausos quando o nome de Bolsonaro é mencionado, indicando que a maioria ali votaria por sua reeleição.
Os posts usam o vídeo para descreditar as pesquisas eleitorais que mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente nas intenções de voto.
O Comprova preparou um conteúdo explicativo para mostrar por que pesquisas eleitorais são mais confiáveis do que enquetes.
Pesquisas eleitorais são alvos frequentes de críticas e questionamentos de políticos, em especial de candidatos insatisfeitos com suas posições nos resultados de intenção de voto. As redes sociais facilitaram o compartilhamento de outros tipos de levantamento de opinião, inclusive por meio de funções de enquete disponíveis em plataformas como Facebook e Twitter, que por vezes são usados para contestar os institutos de pesquisa.
Um exemplo disso é um vídeo que tem sido compartilhado do comediante Sérgio Mallandro fazendo uma consulta com a plateia em um de seus shows, realizado em 5 de março de 2022.
O humorista pede que as pessoas levantem a mão caso tenham intenção de votar em uma série de pré-candidatos à Presidência em 2022: Sergio Moro (PODE), Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL), apresentados nesta ordem.
Fonte: Projeto Comprova/CNN Brasil
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