Medida beneficia 130 mil palestinos, País enviou poucas doses à Palestina
O governo de Israel aprovou nesse domingo (28.fev.2021) a inclusão de palestinos com visto de trabalho em seu plano de vacinação contra a covid-19. O país tem sido criticado pelas poucas doses de imunizantes enviadas à Palestina.
Segundo o COGAT (Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios) a vacinação abrange os palestinos com permissão para trabalhar em Israel ou em assentamentos na Cisjordânia.
A medida vai beneficiar aproximadamente 130.000 pessoas. Estima-se que mais de 5 milhões vivam em territórios palestinos.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) expressou preocupação com a desigualdade na vacinação em Israel e na Palestina. Grupos internacionais de direitos humanos e especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) têm dito que Israel é responsável pelo bem-estar dos palestinos.
O governo de Israel, no entanto, afirmou que cabe à Autoridade Palestina organizar seu próprio sistema de vacinação. Segundo os israelenses, os acordos de Oslo da década de 1990 determinam que a responsabilidade pelos cuidados de saúde nos territórios ocupados é exclusiva dos palestinos.
A Autoridade Palestina na Cisjordânia disse ter recebido 2.000 doses de Israel e 10.000 da Rússia. Israel prometeu entregar outras 3.000 doses, mas não detalhou quando a vacina seria disponibilizada. A Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, recebeu 20.000 doses dos Emirados Árabes Unidos e 2.000 da Rússia.
Israel tem uma das campanhas de vacinação contra a covid-19 de maior sucesso no mundo. Mais da metade dos quase 9 milhões de habitantes do país já receberam a 1ª dose de um imunizante. Segundo o Our World in Data, Israel tem uma taxa de vacinação de 92,46 doses para cada 100 habitantes.
Fonte: Poder360
Foto: Sam Moqadam/Unsplash
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