Hoje, o governo do estado ordenou que a polícia militar fechasse dois restaurantes na capital potiguar, que obedeciam o Decreto municipal. Uma peleja entre as resoluções emitidas por Fátima Bezerra e Álvaro Dias, gerou a confusão.
Celeuma essa, que já estava prevista. Afinal, é algo totalmente fora de contexto, seguir dois Decretos que são antagônicos me alguns itens.
E aí somos obrigados a acionar a mesma tecla de dias atrás. o que tem de prioritários em bares; restaurantes e similares, para manter-se abertos, mesmo que em horário reduzido?
Por que ainda há a insistência em permitir este tipo de comércio aberto, quando claramente sabemos não ter essencial?
Todos precisam trabalhar. A economia precisa girar. Mas antes de tudo, todos precisam zelar pela própria vida e pela vida do outro. Ou acham que conseguiram vender a defuntos, seus produtos que são, repito, totalmente supérfluos; dispensáveis e desnecessários para a vida de quem quer que seja?
Na noite de sexta-feira, uma microempresária de Alexandria, no oeste potiguar, ligou para o blog, ressaltando a aglomeração gigantesca de 20 à 30 pessoas, em mesas agrupadas, em um espetinho/bar do centro da cidade. Já ontem, um outro cidadão ligou para nós, fazendo reclamação semelhante, desta feita em um estabelecimento localizado no bairro do Alto da Boa Vista.
O fechamento total destes locais, é uma questão de sobrevivência. Bares e similares, renovo a observância, são o principal foco de disseminação do vírus. Supermercado; panificadoras; farmácias; posto de combustível e outros poucas lojas, estes sim, devem se manter com seus serviços. Contudo, o que não é aceitável. são estes lugares em funcionamento, a não ser na forma de atendimento de entrega.
A não aplicação reta, plena e completa de decreto, não somente coloca a população em risco, como desmoraliza as autoridades. No momento em que aplicarem multas e fazerem valer o teor na sua integralidade de alguns pontos de Decretos, o povo, na marra, aprenderá que a vida é infinitamente mais importante que ganhos.
Algumas cidades, os governantes já começaram a entender a fundamental necessidade de fechamento deste segmento. outros, não se sabe exatamente por que, continuam permitindo, mesmo em horário reduzido.
E, aguardem, por que infelizmente, muito em breve, questão de dias, o efeito economia dará seus "tristes e angustiantes frutos", em fila de hospitais e sepulturas.
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